2011/09/13

500 Dias com um iPad

Eis um artigo interessante e que poderá vir ajudar a responder a todas aquelas pessoas que descartam o uso completo dos tablets apenas porque... não estão a ver de que forma o podem utilizar nas suas rotinas já "formatadas" para funcionarem sem este novo tipo de dispositivo.


Dan Frommer partilha connosco a sua experiência de ter um iPad há 500 dias.

Passamos pela fase do "encantamento" inicial, em que o levava para todo o lado, e também pela fase do aborrecimento - em quase foi posto de lado - mas passado cerca de um ano e meio, Dan dá consigo a utilizá-lo de forma regular e habitual, entre 30 a 60 minutos por dia.

A nível de utilização que lhe dá, a maioria do tempo é passada no browser (75%), com o Twitter e a App Store a serem as únicas visitas regulares e continuadas (e a salientar a falta de uma App de Facebook decente para iPad). Outras Apps podem ser usadas ocasionalmente, mas... não "duram". Livros e jogos também ficam de fora.

Obviamente, é também um companheiro indispensável em viagens, que graças à sua autonomia faz esquecer os "problemas" dos portáteis - que no entanto continuam a ser necessários para qualquer tipo de trabalho sério.

É apenas um relato, e cada pessoa terá certamente a sua própria rotina e hábitos de utilização do iPad (que no caso de terem filhos, será em grande parte do tempo passada a tentar fazer com que eles o larguem)... mas, demonstra bem o factor de "entranhamento" do formato tablet.

Podem pensar que por agora estes tablets não vos fazem falta, mas... acreditem que daqui por mais 2 ou 3 anos estarão a dizer que não imaginam como puderam passar tanto tempo sem eles. ;)

11 comentários:

  1. Só é pena que todos os tablets estejam orientados para a brincadeira (facebooks, fotos, musica, web). Quando se trata de aplicações de trabalho, lá temos que voltar para o velhinho PC e teclar um texto no word, mastigar uns números no excel, fazer uma apresentação no powerpoint, ou desenhar umas plantas em AutoCAD.
    Quando isto for integrado e funcionar decentemente, então poderei dizer.. como é que pude passar sem isto!

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  2. Dos_Passos13/9/11 23:05

    Há três fases no iPad:

    1ª: Porra, para que é que fui gastar tanto dinheiro nisto que nem sequer tem uma porta USB ?

    2ª: Estas app são de facto engraçadas. Navegar na web, ampliar/desampliar páginas nunca foi tão fácil.

    3ª: Porra, por que é que não posso mexer com os dedos no ecrã do portátil ? Que coisa mais sem graça, esta coisa do rato.

    Acho que o termo é, primeiro estranha-se e depois entranha-se. Agora é uma coisa que só dá tendo WiFi/3G sempre disponível.

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  3. @w3Rm

    É verdade sim, mas isso será apenas até esta nova geração começar a criar ferramentas de programação "touch-oriented".

    Não digo que alguma vez se vá conseguir fugir de um "source code" em texto, mas... não me custa nada admitir que ainda há muito por inventar: pegando nos exemplos de programação visual e coisas "drag-n-drop".
    :)

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  4. Uau, estourou 500$ para ter um browser... Nem sei o que dizer a isso.

    Ah, espera afinal sei: esperasse por um tablet com Windows 8!

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  5. Um ipad dá para desenhar com qualidade (profissional), produzir musica apartir do zero, etc... Não sou fã da apple nunca tive um produto deles mas já toquei no macbook 13, iphone 4 e ipad e fiquei espantado com todos, têm extrema qualidade, aplicações especulares e um tipo fica logo apaixonado...mas 500 euros... é dinheiro porque mesmo assim não sabia se lhe ía dar muita utilidade, mas que são de outro mundo são (android é rasca...só se safa para mim pk tem linux!)

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  6. @w3Rm Tens tablets com capacidade para isso, falo do asus slate por exemplo, que está á venda há algum tempo.

    Aquele tablet tem tudo para correr autocad, matlab, xilinx etc. Custa é o preço de um "bom" transportável. (1000$)

    http://www.amazon.com/ASUS-Slate-EP121-1A011M-12-1-Inch-Tablet/dp/B004HKIIF8

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  7. @ Anónimo: Não basta colocar o windows a correr com um touch por cima. Isso é um remendo, que como aliás se tem visto, nunca chegará a lado nenhum. Passa por algo mais profundo, como diz o Carlos, recriar/inventar todo o modo de funcionamento de um programa para ser possível «tocá-lo».

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  8. W3Rm lê a notícia abaixo desta. A sério vai lê-la.
    É sobre um SO que vai sair para o ano chamado Windows 8 que tem uma interface touch inspirada no WP7 e um Marketplace em que vais poder adquirir programas desenhados de origem para trabalhar em interfaces touch.

    E curiosamente é um SO que será mais leve que o Windows 7 e que foi apresentado a trabalhar num slate da Samsung igualzinho ao Asus Slate em termos de especificações.

    É perfeitamente racional adquirir já um Asus Slate e instalar-lhe o Windows 8 para o ano. Além do mais se usares um stylus (que tem a vantagem de não encheres o ecrã todo de dedadas) o Windows 7 torna-se perfeitamente utilizável.

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  9. A apresentação do Metro (GUI principal do windows 8) conseguiu-me fazer levantar os olhos para o SO da MS. Mas não pelo facto de ser touch, mas sim pela organização de janelas que permite. No entanto, a interface touch apresenta, quanto a mim e pela minha experiencia, um grande problema: as nossas mãos não são transparentes. Jogar no iPhone é sempre uma chatice, porque há sempre um dedo à frente do que queremos ver.
    Mas se a organização de janelas do Metro tiver sido inspirada no 10/GUI e no con10uum, então a MS vai conseguir com que eu abra novamente os olhos para o seu SO.
    Quem não conhece o 10/GUI, é só ver o vídeo no site deles: 10gui.com. Sendo um apreciador de interfaces homem/máquina, esta foi sem dúvida a melhor proposta que já vi de interacção com um computador. E eu já vi muitas...

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  10. @w3Rm

    Realmente, há coisas no "Metro" que são sem dúvida inspiradas no 10/GUI... que já em 2009 tinha passado por aqui. :)

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  11. O interface Metro está muito interessante do ponto de vista funcional, apesar de me parecer que ainda há trabalho a fazer no campo estético.
    A MS faz bem em convergir no Windows 8 a UI do Windows "tradicional" com a do WP7, porque essa parece ser uma tendência definitiva. Pelo menos a julgar pela Apple, que já o começou a fazer com o recentemente lançado OS X Lion (launchpad, novos gestos touchpad incluindo o scroll à la ipad, app store que já vem do Snow Leopard, apps em full screen, etc). Como nestas coisas, ultimamente, a Apple tem definido tendências, julgo que valerá a pena seguir o mesmo caminho.

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