Por muito que se deseje que as impressoras 3D revolucionem a forma como a nossa sociedade funciona, e por muito que projectos como a MakerBot e muitos outros se esforcem nesse sentido... há ainda um factor fundamental que é preciso ultrapassar: o preço!
Uma impressora 3D para uso caseiro por $1000 poderá ser uma "pechincha" quando comparada com uma impressora 3D industrial... mas representa ainda um investimento que a maioria das pessoas não estará disposta a fazer.
Mas, é bom saber que há quem esteja a trabalhar nesse pormenor crítico... Sam Cervantes esteve ligado à MarkerBot, mas agora segue o seu próprio caminho e oferece-nos a Solidoodle, uma impressora 3D que pode ser vossa por apenas $499!
Por este preço não teremos direito a uma impressora com a resolução dos modelos que custam mais do dobro (ou triplo), mas em contrpartida vem pré-montada e pronta a funcionar.
Esta Solidoodle permite imprimir objectos até 15x15x15 cm - embora para isso seja recomendável gastarem mais $50 pelo modelo Pro que conta com uma base aquecida que evita que haja deformações (quando imprimem objectos grandes e onde partes da peça vão arrefecendo e "empenando"...)
Outro dos grandes "entraves" será reformatar a mentalidade pessoas para que deixem de pensar da forma tradicional. Imaginem que podem criar peças metálicas (ou quase-metálicas), ou em plástico, ou em ligas especiais, de todas as formas e feitios, a preços económicos... O conceito é tão "revolucionário" que até se corre o risco de parecer que "não serve para nada", simplesmente porque nunca consideramos a hipótese do que se poderá fazer. :)
... E por outro lado, deixem-me que vos diga que me vai parecer muito bem que se assista a um nova tendência de colocar o "físico" em lugar de destaque, depois de tanto tempo a falar-se apenas do digital e do virtual.
A longo prazo, com impressoras nano-tecnologicamente mais avançadas, capaz de "imprimir" não só plástico derretido mas capazes de modelar a estrutura básica das suas matérias primas... imagine-se só nas potencialidades.
Esperemos apenas que por essa altura já tenhamos evoluído para algo bem mais avançado que os conceitos de copyright que actualmente perduram... senão... já estão a ver no tsunami de processos que vão entupir os tribunais sempre que alguns milhões de pessoas decidirem replicar aquilo que viram algures?...
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