Por muito que a tecnologia tenha avançado nas últimas décadas (será possível não olhar para um smartphone actual sem ficar maravilhado por todos os avanços que representa?), há coisa que continuam a ser tão incomuns que parecem pertencer ainda ao domínio da ficção científica.
Por exemplo, quem não gostaria de ter um equipamento que fosse capaz de resistir a riscos e corte, e que automaticamente fosse capaz de se regenerar e voltar à forma inicial, como novo?
Pois bem, parece que a ficção científica está uma vez mais prestes a tornar-se realidade científica, com investigadores de Stanford a investigarem um polímero plástico que não só é capaz de se regenerar, como é também capaz de conduzir electricidade - coisa que lhe abre caminho para muitas mais áreas que os simples plásticos não condutores. Os investigadore indicam também a possibilidade de usarem este polímero em próteses, ao jeito de pele artificial.
Mesmo quando testado intensivamente, com dezenas de cortes feitos no mesmo sítio, o material recuperou sempre as suas propriedades originais sem perda aparente de flexibilidade ou resistência.
Mal posso ver o dia em que os nossos automóveis, gadgets, e até roupa possam vir com tencologia semelhante, fazendo com que quando algum imprevisto acontece... seja apenas uma questão de alguns minutos até que voltem ao seu estado original.
Parece-me ser uma daquelas coisas que, embore acredite na palavra dos investigadores... apenas vou acreditar mesmo quando vir com os meus próprios olhos. :)
Sei que no Departamento de Engenharia Química da Universidade de Coimbra se investiga polímeros para os mesmos fins, como por exemplo tintas anti risco com pigmentos poliméricos que quando se faz um risco têm a capacidade de reaver as propriedades iniciais fazendo-o desaparecer.
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