Em Portugal temos então que:
- A população alentejana é a que está mais predisposta para criar o seu próprio negócio (48% de respostas positivas, a maior percentagem registada a nível nacional)
- 25% dos portugueses tem receio de falhar, curiosamente menos que a média europeia de 35%
- Praticamente 70% dos portugueses tem uma atitude positiva perante o empreendedorismo
- O dinheiro não é a principal razão para empreender, mas sim a independência patronal, que registou 38% das respostas
- 64% dos portugueses não avança com a criação de um negócio, por falta de capital inicial
- 76% dos jovens adultos, abaixo dos 30 anos, são os que se mostram mais propensos a empreender
Segundo este estudo, os portugueses têm atitude bastante positiva perante a criação do próprio emprego, com uma resposta de 67%, apenas ligeiramente abaixo da média europeia de 69%, ficando em 10º lugar dos países analisados (empatado com a Espanha).
No caso das faixas etárias abaixo dos 30 anos de idade, esta atitude é ainda mais vincada, atingindo os 76%. Há também uma ligeira discrepância dependendo da formação curricular: os que têm formação universitária responderam positivamente com 77%, enquanto que no caso de quem não a tem essa percentagem baixa para 66% (ainda assim, bastante positiva).
Para 33% dos participantes portugueses, a resposta é no entanto negativa - não querendo sequer considerar a criação do seu próprio negócio, valor que só é superado na Hungria (com 47%) e, curiosamente, na Alemanha (com 35%).
Para os portugueses, as maiores razões para se tornarem empresários foram:
- o facto de serem independentes de uma entidade patronal, com 38%,
- a realização pessoal e hipótese de realizarem as suas próprias ideias, com 29%,
- a possibilidade de ter uma segunda fonte de rendimento, com 26%.
Quanto aos maiores obstáculos, quase dois terços (64%) dos inquiridos achar que a falta de capital inicial é o maior impedimento para a atividade empresarial; seguido da situação económica incerta e o receio de falhar com 33% e 25% das respostas, respectivamente. O medo de não se ser bem sucedido (33%) é inferior à media europeia (35%) talvez demonstrando o esírito "destemido" da nossa naçao.
Relativamente ao futuro, a resposta é bastante positiva e acreditam que o empreendedorismo vai ter sucesso no futuro (93% das respostas dos participantes com formação superiore; 72% para os restantes).
Esperemos que estejam certos...
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)