Não passa de um rumor - que vai surgindo de tempos a tempos, desde que os antigos iPod Nano "quadrados" foram lançados, e que foi reavivado quando o Pebble teve o sucesso que teve no Kickstarter - mas, fala-se novamente da possibilidade da Apple lançar um Smart Watch bluetooth para servir de companhia aos iPhones e iPads (embora a parceria com a Intel não me pareça fazer grande sentido, numa altura em que Apple tem optado por criar os seus próprios chips mobile).
Eu admito que fiquei surpreendido por a Apple ter decidido acabar com os Nano quadrados, substituindo-os por um novo Nano que "não tem nada a ver". Mas, isso faz precisamente com que se abra um novo espaço para a criação de tal dispositivo que... faz mais sentido que nunca. Estamos a evoluir no sentido de se usarem os smartphones com recurso a voz (Siri) e sem que seja necessário olhar para eles - e... não viria mesmo a calhar que isso pudesse ser feito por intermédio de algo que estivesse no pulso?
E para além dessas funções, poderia servir igualmente de "tracker" da actividade física, à semelhança do que coisas como a FuelBand da Nike.
A mim, parece-me que é um rumor que tem todos os ingredientes para que se pudesse tornar realidade, e que se parece adequar bem ao estilo de coisas que a Apple tanto gosta de fazer: algo que assenta em coisas que já têm sido feitas e tentadas por outros... mas que ainda falta alguém aparecer que as faça "bem feitas".
Acho piada a esse comentário do "oisas que já têm sido feitas e tentadas por outros... mas que ainda falta alguém aparecer que as faça "bem feitas"". Mas por acaso testas-te algum desses smartwatches?
ResponderEliminarSe o que a Apple lançar tiver sucesso isso deve-se á carneirada que compra tudo que venha com uma maçã como simbolo.
Eu também acho piada a ter usado "pocket PCs" desde o século passado, sempre à espera que alguém se dignasse a fazer a coisa "bem feita" (fosse quem fosse), e bem tive que esperar que chegasse um iPhone (ridicularizado por todos na altura). Diz-me quantas pessoas conhecias com smartphones antes de 2005, diz-me quantas conheces actualmente - e diz-me se em grande parte não se deve ao lançamento do iPhone ou à sua influência que teve.
EliminarNestes smart watches a coisa está um pouco na mesma situação, e a prova de que o mercado não está satisfeito com o que existe parece-me ter sido dada com o Pebble no kickstarter... Ou será que, havendo algo de uma marca reconhecida, teria conseguido juntar mais de 10 milhões de dólares de quase 70 mil pessoas interessadas em tal aparelho?
Tentar fechar os olhos ao que a Apple tem feito de bom (e ao que poderá fazer) e chamar de carneiros burros a todos os seus clientes é ser bastante ingénuo (ou fundamentalista).
Goste-se ou odeie-se, a Apple está numa posição altamente estratégica para poder ter sucesso neste tipo de produto. Agora se o irá fazer ou não... só eles sabem.
Eu não disse que toda a gente que compra produtos da Apple é carneiro. Ou então eu também era porque comprei um iPod Touch á uns anos.
EliminarAgora acho extremamente irritante esta tendência que muita gente tem de suspirar que a Apple entre noutros mercados porque quem está lá "não faz produtos bons o suficiente.".
Quanto aos smartphones, existiam antes da Apple. Não havia tanta gente a usá-los mas havia bastante gente. Se retrocederes mais dez anos também não havia tanta gente com telemóveis. Na minha opinião, com ou sem Apple os smartphones iam tomar conta do mercado! Na altura já tinhas Palm, Blackberry, Nokia, Windows Mobiles (e com muito mais funcionalidades que WP7). Ou tu consegues prever como teria sido o futuro se a Apple não tivesse lançado o iPhone?
O iPhone original foi um retrocesso comparado com o que foi lançado na altura. Ou tens amnésia e não te lembras disso? Nada de 3G, nada de câmera frontal, nada de app store, nada de copy+paste.
E podia continuar por aqui fora. Se teve sucesso foi porque tinha uma maçãzinha atrás e muito fanboy que a Apple soube usar para promover o produto.
Porque é que em vez de suspirar pela Apple, não andam para aí a suspirar pela Google, Samsung ou Nokia que façam o mesmo? Porque básicamente estás é a suspirar por marketeers e não por produtos interessantes.
Adorava essa promoção para a Motorola que lançou o Motoactv. Porque não escreves em vez a suspirar que a Motorola melhore o conceito, faça o smartwatch mais barato se foram dos primeiros a lançar um smartwatch com tudo o que pedes?
Eu não me esqueço dos smartphones, como disse, tenho usado "mobiles" desde o tempo dos pocket PCs - e por isso mesmo lembro-me perfeitamente do que era usar interfaces que dependiam de stylus para ser usados, ou de teclas de cursor/joysticks. O que as pessoas facilmente se esquecem é do quanto as coisas mudaram com a chegada do iPhone, sem botões, e que podia ser usado só "com os dedos".
EliminarÉ algo que agora toda a gente diz "duh, isso é óbvio"... mas isso só se tornou "óbvio" depois do iPhone sair. Recomendo que pesquisem pelos produtos pré-iPhone, e vejam as notícias que antecederam a sua chegada (que o ridicularizavam).
Por isso, chamar retrocesso ao iPhone... acho inadequado. A sua principal inovação foi largar os botões e ter um interface fácil de usar usando os dedos apenas.
Ninguém disse que é perfeito - longe disso, eu próprio tenho criticado muitas das coisas que acho mal no iOS/iPhone, ao longo dos anos. Mas também digo que, não sendo fã da Apple e nunca tendo tido nenhum produto deles, mal vi o iPhone disse logo: "era isto que eu andava a pedir à MS há anos!" Portanto, não estou a ver como é que dizes que só os fãs/carneiros/cegos/marketing é que o compram, porque não me reconheço nessa descrição.
Não sei como seria o futuro sem o iPhone, mas olhando para a evolução que o Windows Mobile levava, e o Symbian... não me parece ser nada daquilo que eu gostaria. (Ainda andavamos com stylus e joysticks nesta altura. ;)
Falando da motorola, aí está uma marca de que sou fã, e que com muita pena minha se "suicidou" depois das primeiras gerações de telemóveis (e que nunca soube embarcar na era dos smartphones!)
O MotoActv era uma boa ideia sim (embora te pergunte se não encontras semelhanças estéticas com um iPod nano dos quadrados?), como tantas outras, mas que não vingou... será por ter tido falta de carneiros dispostos a pagar $249 por aquilo, quando por menos arranjava um relógio com GPS, e que passados uns meses teriam a surpresa de ver o preço a ser reduzido quase para metade? Não ficaria contente se tivesse comprado um, não senhor, nem tão pouco ter funções que apenas funcionam com equipamentos da Motorola - isto sim, uma das caracteristicas mais indesejáveis da Apple, tão fechada em si mesma.
Por isso, continuarei à espera de um "smart watch" que dê resposta ao conceito "ideal" que eu imagino para este produto - e quando tal acontecer, pouco me interessa se vem com uma maçã, limão ou laranja na capa... tal como pouco me interessou que no passado o iPhone fosse duma tal empresa chamada Apple.
Para mim, isso é tão natural que até me é difícil compreender porque motivo tantas pessoas insistem em levar a peito a questão das marcas X ou Y.
Um relógio ? Só se não tiver bracelete de couro. Acaba sempre por se descolar na zona em que prende ao relógio. Uma estragou-se, foram passando os dias até comprar outra... Foi mais um artefacto substituído pelo smartphone. Quero ver as horas, tiro-o do bolso e sempre dá para confirmar senão me escapou nenhum aviso/SMS/email.
ResponderEliminarSendo assim, para quero um relógio para me dar (parte) da informação que está no iPhone que trago no bolso ? Tem que ser uma coisa muito bem "magicada" senão não pega. Tenho reparado e há quantidade de gente que não usa relógio. Pergunta-se as horas a alguém mais novo e é certo e sabido que rapa do telemóvel para responder
O primeiro "senão" devia ser "se não". O segundo "senão" é mesmo "senão".
EliminarEu sou uma dessas pessoas, que depois de anos a usar relógio (e até os aprecio), deixei de usar a partir do momento que comprei o primeiro telemóvel - e que ao contrário dos smartphones actuais, até mostrava sempre a hora no ecrã LCD "de texto" sem ter que "acordar o ecrã"! :)
EliminarMas sou também o primeiro a admitir que gostava de ter um smart watch, que servisse de fitness tracker, usar o smartphone em mãos livres, etc. Ainda mais se por cá tivessemos em portugues as mesmas funcionalidades que os americanos têm com o Google Now e a Siri.