2013/09/24

As Mulheres na Informática

A Alexandra Pedro traz-nos mais um dos seus olhares sobre o panorama informático actual e onde o sexo feminino continua a ser uma minoria.



No dia em que comecei a escrever este post aconteceu algo que deveria ser considerado caricato, mas que infelizmente é o normal, ou até melhor que o normal, dependendo do ponto de vista. Fui a uma aula teórica de Física, ligada ao curso de Engenharia Informática. Na sala, entre mais de cem pessoas onde algumas estavam de pé e tudo, apenas meia dúzia - e não estou a exagerar - eram mulheres.

Esta aula foi a primeira do semestre, pelo que o professor não deu matéria e apenas fez apresentações. Lá para o fundo da sala, uma das raparigas apresentou-se e imediatamente se ouviu da frente da sala um "és boa como o milho". Obviamente que a rapariga não ouviu. Eu sei que a princípio até poderá parecer um elogio mas, acreditem em mim, não é. É reduzir a pessoa ao físico, ao corpo, de forma bruta e mal educada.

Quem é que se lembra de mandar bocas destas? Só pessoal mal educado. Numa aula de física? Na fila da frente ao pé do professor? Isto é pessoal que nem sabe o que é chá, quanto mais bebê-lo!
Amigos, nunca tive queixas da comunidade aqui do AadM. Têm sido todos espetaculares (pelo menos comigo), mas isto é para terem um pequeno cheirinho do que uma pessoa passa nestes ambientes de “boy’s club”. Com mamas ou não, vamos todos à escola para aprender, não é para sermos reduzidos ao nosso aspeto.

Não é difícil perceber que há uma certa hostilidade para com as mulheres nos STEM fields (science, technology, engineering, and mathematics), basta pôr no Google "STEM sexism" e ler um ou dois dos artigos resultantes que fica tudo dito.


Há um outro grande problema, mas este que só se pode resolver mudando a abordagem da educação. É simples. Em regra geral os rapazes são encorajados a trabalhar no duro para conseguirem resultados. Às raparigas dizem-lhes que são inteligentes se conseguirem à primeira ou burras se não conseguirem. Se for nas STEM, é porque são raparigas e não têm aptidão para isso. Acontece que isso só é verdade se as meninas acreditarem que é.

Este assunto tem mesmo pano para mangas. Podia estar aqui o dia todo. Em vez disso, encorajo-vos a aprofundarem o assunto. Toda a gente iria beneficiar de mais mulheres nas STEMs. Podem falar com qualquer aluno de informática que ele provavelmente vai lamentar não existirem mais raparigas no curso, e o mesmo se passa para o resto das ciências. Se tiverem filhas, encorajo-vos a espreitar os Goldie Blox.

Deixo-vos com este vídeo made-in-Portugal (Inglês com legendas PT) da Blip WebEngineers ;) eles até chegam ao exagero.

19 comentários:

  1. Sinceramente considero este tema um não problema...

    Nas "STEMs" os homens estão em maioria, em quase todas as outras áreas provavelmente estão as mulheres.
    Se assim não for isto:
    http://www.forbes.com/sites/ccap/2012/02/16/the-male-female-ratio-in-college/
    (56% a 59% de mulheres nas faculdades nos EUA) não é possível.

    Quanto a serem melhores ou piores, sem preconceitos, nas STEMs provavelmente os homens serão melhores...
    Agora, provavelmente "somos melhores" apenas e só porque somos mais...
    Se a percentagem de homens e mulheres brilhantes for a mesma, se nós (homens) estivermos em maioria, é lógico que saímos favorecidos.

    Agora se estão em minoria nas STEMs, tirando o exemplo de Portugal, é claramente vossa culpa!
    Não há outra filtragem na entrada para os cursos que não as notas, e das raparigas que conheço que escolheram essas áreas, nenhuma está desempregada por não ser homem =D
    Portanto, se não entram é porque não querem...
    Agora, o não serem boas a matemática... eu também não era bom a matemática, ninguém nasce ensinado, ou trabalhas ou não trabalhas. não há milagres...

    Quanto aos piropos, há gente com mais bom senso que outras. E para além disso estamos provavelmente a falar de pessoas com 18 anos, que é uma idade onde classe significa andar de óculos escuros...

    Cheers!




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    1. Se consideras este tema um não problema, desculpa lá ir por aqui, mas é porque és homem, logo tens o privilégio de poder achar que não há um problema, pois não te afeta pessoalmente.
      http://amptoons.com/blog/the-male-privilege-checklist/

      Isso de haver mais mulheres na universidade em geral é outro assunto. Nomeadamente, a falta de homens em profissões humanitá¡rias. Igualmente importante, mas não é o que estou a expor neste artigo, até porque a minha experiência é nas STEM.

      Se a percentagem de homens brilhantes e de mulheres brilhantes for a mesma (tipo, 20% dos homens são brilhantes e 20% das mulheres também) então ninguém sai favoricido... é assim que funcionam as percentagens, não tem nada a ver com o número total. Tal como foi linkado no artigo e como podes encontrar se procurares estísticas de capacidade matemática e lógica no google, nenhum dos sexos tem um maior capacidade para nada. Vem tudo da educação. TUDO. E volto a repetir.

      "The researchers then assessed math anxiety in 17 female first- and second-grade teachers, as well as math achievement and gender stereotypes among 52 boys and 65 girls from their classes. At the start of the school year, the researchers found no link between teacher anxiety and student math achievement. But by school year’s end, the more anxious teachers were about math, the more likely girls, but not boys, agreed with the statement, "Boys are good at math and girls are good at reading." In addition, girls who accepted this stereotype performed significantly worse on math achievement measures than girls who did not and boys overall.
      Interestingly, on average, girls and boys performed the same, says Beilock. Only the girls who endorsed the stereotype showed a drop in math performance. That finding supports work Beilock and others have done on stereotype threat, which shows that people perform poorly when a negative stereotype is in play.
      http://www.apa.org/monitor/2010/07-08/gender-gap.aspx

      "Eccles' evidence suggests that girls are less likely to value math and to take advanced math courses when their parents do not believe that math is as important for girls as it is for boys. "
      http://www.psychologytoday.com/blog/ulterior-motives/200808/why-girls-drop-math-ii-who-wants-be-alone

      E etc.

      Portanto, como ninguém vive num vácuo, não se pode simplesmente dizer que é "porque não querem", mas sim examinar o PORQUÊ de não quererem. É sim que o pessoal de ciências funciona, sabes.

      Quanto aos piropos, podes achar que não faz mal nenhum. Outra vez, porque és homem e não tens que levar com eles.
      http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/mulheres-unidas-contra-os-piropos
      http://infernocheio.blogspot.pt/2013/09/desconversar-sobre-piropos.html
      http://www.sciencedaily.com/releases/2010/03/100318093303.htm

      "Catcalls make us feel unsafe. Catcalls remind us that, at any moment, even when we feel safe, we could be assaulted. Even if we were all superwomen, capable of dodging all harm, catcalls tell us that we're only objects, waiting to be objectified by the next brazen creep who walks by."
      http://hollabackboston.tumblr.com/post/54104362336/catcalls-make-us-feel-unsafe-catcalls-remind-us

      "[...]the street harassment of girls/women because of their gender is usually not taken seriously and few other groups address it. It's seen as a joke, compliment, or their fault. In reality, street harassment limits women's peace of mind and mobility, making it a gender equality and human rights issue. No country has achieved gender equality and no country ever will until street harassment ends."
      http://www.stopstreetharassment.org/about/what-is-street-harassment/why-stopping-street-harassment-matters/

      Já começas a perceber?

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    2. "Se a percentagem de homens brilhantes e de mulheres brilhantes for a mesma (tipo, 20% dos homens são brilhantes e 20% das mulheres também) então ninguém sai favoricido... é assim que funcionam as percentagens, não tem nada a ver com o número total"

      Repara, tem tudo a haver com o numero total. As percentagens não funcionam como tu dizes...

      Se tiveres, seguindo o teu exemplo, 20% de homens brilhantes e 20% de mulheres brilhantes... se tiveres 100 homens e 5 mulheres ... parece-me a mim que 20 homens brilhantes são mais que 1 mulher brilhante...

      É assim que funcionam as percentagens....

      Quanto à educação, é lógico que as raparigas que são piores dizem que as raparigas são melhores a letras que a matemática, elas usam o seu próprio exemplo para chegarem a essa conclusão... Eu também acho que física não serve para nada e que as raparigas são melhores a letras, porque eu não percebo nada disso.

      Então, em vez de assumir que sou eu que sou mau, digo que há um factor externo que não consigo controlar a condicionar a minha performance, ou seja, sou mau e não há nada que eu possa fazer, é uma saída fácil para os nossos problemas.

      Agora se é verdade, que as mulheres são piores nas STEMs não sei, mas vendo pelo numero de mulheres vs homens nessas áreas, podemos chegar a uma de duas conclusões: 1) as mulheres não gostam das áreas, 2) as mulheres não são tão boas como os homens. Eu inclinar-me-ia para a primeira hipótese o que nos leva para o inicio, se menos raparigas escolhem estas áreas, menos hipóteses teremos de ter raparigas brilhantes nestas áreas.

      Mas isto não me parece um problema e se é um problema para alguém, então, isso é um problema desse alguém.

      Quanto aos piropos, sinceramente acho que é um problema de cada um, nenhuma rapariga que eu conheço se sentiu diminuída por um piropo. E já ouvi coisas bem javardas... Elas apenas não querem saber, tal como eu não quereria saber, ou não quero saber quando me ofendem por razão nenhuma (no transito ou assim).

      Trata-se da mesma coisa, há pessoas que reagem de uma maneira às bocas no transito, há pessoas que não reagem apenas... agora vamos fazer estudos sobre isso? vamos generalizar essa situação?

      E podes meter os estudos que quiseres e os sites que quiseres, eu tenho uma irmã e uma mãe e estando a assumir esta posição estou a defender os piropos que lhes mandaram a elas. E só posso defender esta posição se elas levarem isso na "desportiva", a minha irmã as vezes vem falar comigo a dizer o que lhe dizem na rua (aqueles piropos com algum humor, mesmo que meio javardo) e ri-se com isso.

      Agora podes levar os piropos de duas maneiras, ou ris-te com isso, ou ficas arreliadíssima! se ficares arreliada.. então os piropos são o menor dos teus problemas.

      Cumprimentos!

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. Biased? Sabes que os sites quando tratam de assuntos sérios tendem a ter nomes relacionados com o que tratam. Por exemplo, um site que trate de cancro vai ter um nome do estilo stopcancernow.com. Pela tua lógica não devemos acreditar no conteúdo desse site.

      Depois, as experiências da tua mãe ou da tua irmã são as experiências delas. Se não se sentem incomodadas, power to them. Brutal, acho bem, continuem. Mas continua a ser apenas as experiências delas, contra milhares de mulheres que realmente se sentem incomodadas.

      Quanto a linkar sites, chama-se apoiar o argumento com fontes. Quando me conseguires linkar estudos feitos por entidades científicas que suportem o que estás a dizer (que o não existem tantas mulheres nas STEM e pessoal a mandar piropos não é um problema), então vais estar a contribuir para o debate.

      Até lá, a tua opinião não vale nada diante factos, pois trata-se apenas disso, de uma opinião, e ainda por cima não é bem informada.

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    5. Não. A quantidade não interessa. Nas estatísticas não agarramos nem comparamos amostras de tamanhos diferentes quando estamos a tentar analizar a mesma coisa. No teu caso, se só tivermos 5 raparigas vamos também agarrar em 5 rapazes. Chegamos à mesma percentagem assumindo que 5 é uma amostra significativa das populações.

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    6. Não estás a perceber esta coisa das percentagens pois não? Em informatica, por exemplo entram muito mais homens do que mulheres. (usa os números que sugeriste no teu texto inicial, usa os números que eu inventei. Não quero saber).

      Agora o que eu disse faz todo o sentido: Se entrarem mais homens do que mulheres a probabilidade de teres homens melhores, aumenta.
      Ou seja, os homens são melhores nas STEM porque existem homens em maior quantidade.

      Não interessa comparar 5 com 5 porque não tiras conclusões nenhumas disso, visto que entram 100 homens e 10 mulheres.

      E quanto aos sites http://uncyclopedia.wikia.com/wiki/If_it_is_on_the_Internet_it_must_be_true

      Dito isto, as tuas fontes são sites que não me dizem nada, não são sites de referência logo, continua a ser apenas a tua opinião e da pessoa que escreveu o texto que estás a citar (provavelmente depois de um dia mau).

      Repara tu dizes que há imensas raparigas que ficam muito chateadas com os piropos, e eu digo-te que há muito mais que não querem saber.

      E a minha fonte é a quantidade de sites, blogs e instagrams de raparigas onde há piropos nos comentários e elas pura e simplesmente não querem saber. Na idade da informação convém sabermos filtrar a que não interessa!

      Finalmente, quanto ao teu argumento dos sites da luta contra o cancro, sabes tão bem como eu que foi inapropriado e, para além disso, não é bem a mesma coisa. o cancro mata. É um problema.

      Ninguém morreu por levar um piropo. É um não problema.

      Para mim é tão valido como o flagelo que são as ofensas no trânsito e ninguém fala sobre isso!

      E para finalizar, já me mandaram piropos em espanha e achei o maximo, especialmente porque eram raparigas giras!

      E não me venhas dizer que estou a fazer uma avaliação superficial, porque foi exactamente o que elas fizeram!

      Todos nós temos olhos na cara, fazemos todos avaliações mas depois a maior parte de nos faz o politicamente correcto e não comenta com ninguém ou apenas o faz com um amigo.

      A outra parte, faz piropos.

      Cumprimentos

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    7. Okay. As estatísticas não valem nada se não usares uma amostra de população igual. Isso podes ver em qualquer livro /aula de estatística básica, mas pronto fica na tua.

      Quanto a sites de referência? Okay, eu linkei sites que condensam a informação, porque se pessoal como tu nem esses lê, quanto mais os 'calhamassos' que são as referências académicas. Mas tudo bem se o teu problema é esse: http://scholar.google.pt/scholar?q=Sexism&btnG=&hl=en&as_sdt=0%2C5 <--- olha carradas delas!

      Quanto ao "os piropos nunca mataram ninguém" pois não. Mas o sexismo inerente a uma sociedade que acha que mandar piropos é aceitável mata. E muito. Por ex: http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/07399330390244220#.UlMbNlOJCIs Bebes abortados e mortos só por serem raparigas

      http://www.google.pt/books?hl=en&lr=&id=_EOwSAF61G4C&oi=fnd&pg=PA395&dq=cultural+killing+of+girls&ots=bkSqHeX8vz&sig=rBF4JQluZwdH1YFLZQWIdqE1cpI&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false A obcessão com a magreza (que está ligada ao sexismo que vê as mulheres como objetos) cria disturbios alimentares e depressões que podem levar à morte.

      Para o resto do teu comentário:
      https://yourlogicalfallacyis.com/ad-hominem
      https://yourlogicalfallacyis.com/tu-quoque
      https://yourlogicalfallacyis.com/personal-incredulity
      https://yourlogicalfallacyis.com/composition-division
      https://yourlogicalfallacyis.com/no-true-scotsman
      https://yourlogicalfallacyis.com/anecdotal

      Que se lixe o teu politicamente correto. Sexismo é errado e afeta a vida de muita gente (50% da população de facto, ou seja, MULHERES). Quem cala consente. EU não me calo.

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    8. Por favor, não me tentes ensinar matemática (repara que não estou a dizer que não sabes porque és rapariga, estou a dizer que não sabes porque, das duas uma, ou estás enganada, ou não sabes).

      Se não percebes o meu ponto diz, agora não digas que estou a dizer mal porque não estou.

      O resto são opiniões, as raparigas que eu conheço não se queixam disto, tu queixas-te. Não me parece que seja um problema delas.

      Quanto ao sexismo, voçes só se queixam do sexismo quando vos covém. Quando há menos mulheres, querem quotas, quando há mais, é por mérito.
      Quando somos vos damos prioridade somos cavalheiros, quando não damos somos sexistas.

      Se acreditas que é isso tudo que dizes, então força continua nessa, eu acho que te estás a enganar a ti.

      Mas se achas que o mundo está assim tão desigual, acho bem que continues a lutar pelo que acreditas, eu acho que não está.

      E quanto aos 50% da população, calma lá que isso implicaria que todas as mulheres se estivessem a queixar.

      E não estão.

      Para finalizar, esta foi a minha ultima resposta nesta conversa. Se responderes, logicamente, vou ler, mas isto não vai a lado nenhum.

      Cumprimentos

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  2. Não tenho dados por aí além, só de uma ou outra pessoa que frequenta/frequentou o 12º ano.
    Vou dar um exemplo que conheço agora: numa turma do 12º ano com Química, de 28 alunos, 23 são raparigas, 5 são rapazes.
    Também, com os limitados conhecimentos que tenho, fico com a impressão que isto acontece porque as raparigas tiram melhores notas. Os rapazes, com notas mais fracas, vão para outras áreas.

    A ser assim, ficava explicado porque é que os rapazes serão em maior número nos cursos de informática. Que sejam uns crânios relativamente a raparigas que por lá apareçam, em menor número, é que me parece que não fica.

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    1. Não percebi a ultima frase

      "Que sejam uns crânios relativamente a raparigas que por lá apareçam, em menor número, é que me parece que não fica."

      Importas-te de clarificar sff?

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    2. A clarificar só se for uma coisa - ou os rapazes, que são "uns desorganizados do caraças", ganham a capacidade de dedicação/concentração e organização que têm as raparigas, ou elas saem-se melhor, quer ao nível dos estudos, quer ao nível profissional.

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    3. Essa é a tua opinião, o que eu vejo acontecer é as raparigas ganharem essas capacidades mais cedo e portanto isso favorece-as na corrida às faculdades...
      Durante a faculdade vejo as coisas bastante equilibradas (excepto em áreas em que as coisas são desequilibradas por factores como o uma percentagem alta de rapazes, ou raparigas).

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Concordo genericamente com a opinião do Carlos Costa. Quanto aos piropos, acredito que seja um epifenómeno que não se pode generalizar.

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    1. http://infernocheio.blogspot.pt/2013/09/desconversar-sobre-piropos.html

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    2. Vê também a minha resposta ao Carlos Costa.

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  5. Não te quero ensinar nada, até porque não me parece que queiras aprender seja o que for.

    Eu nunca disse nada disso que estás praí a insinuar que "todas as mulheres dizem" (parabéns em falhares no reconhecimento da individualidade de cada pessoa) . Nem que queria cotas nem que onde há mais mulheres é por mérito. Aliás até sou contra as cotas.

    Não, não impliquei, em lugar algum, que 50% das mulheres se queixam. Aliás, muitas vêm uma sociedade sexista como normal, porque é assim que foram criadas. Chamam a isso os psicólogos sexismo interiorizado. Já nem me vou dar ao trabalho de dar links, visto que provavelmente não te deste ao trabalho de ler fosse o que fosse, se quiseres metes no Google.

    Eu nunca te respondi com falta de lógica, deves estar a confundir com outro thread qualquer.

    Para finalizar, espero muito que um dia que tenhas uma filha (ou um filho até) abras mais os olhos para as situações de pessoas que não são gu ou do teu círculo imediato, para o brm dos teus filhos e para bem da sociedade.

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    1. Considerando que o AadM é um espaço público aberto a todos e onde todos são bem vindos, independentemente das suas opiniões e preferências pessoais (desde que saibam respeitar de igual forma os que tiverem opiniões diferentes), acho que a discussão já começa a tomar um caminho demasiado pessoal e de confronto que não resulta em nada de produtivo - nem para ambos os intervenientes, nem para quem cá vier parar em busca de informações relevantes sobre este tema.

      Cada caso é um caso, e certamente haverá quem conheça casos de horror (que haverá muitos), tal como haverá casos de "sucesso" (mesmo que em menor quantidade). Restará a cada um tentar lutar para conseguir fazer com que as coisas melhorem (dentro das suas possibilidades e da sua perspectiva).

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