Há muito que venho a dizer que a evolução das vendas das consolas é preocupante para a Nintendo, e que a mesma cometeu um enorme erro ao desperdiçar anos ao não encarar os smartphones como uma verdadeira ameaça - e digo-o de consciência perfeitamente tranquila, tendo sido um dos primeiros compradores da DS Lite e da Wii no nosso país (e sendo também o responsável por que muitos amigos ficassem igualmente "viciados" nestas pequenas maravilhas). E não sou o único a pensar isto.
Mas assim que o iPhone chegou, rapidamente constatei uma mudança que me pareceu inevitável: se dantes transportava a DS para todo o lado para me entreter nos períodos mortos, com um iPhone no bolso e com jogos com cada vez maior qualidade isso começou a ser cada vez menos apelativo... e por muitas saudades que alguns dos jogos me deixavam (Mario Kart em multiplayer), a DS acabou por ir ficando cada vez mais sozinha e esquecida. Isto aconteceu comigo, e imagino que tenha acontecido com muitos outros milhões de pessoas por todo o mundo que se renderam à comodidade de transportar apenas um aparelho consigo... embora haja também quem se recuse a querer ver/ouvir isto.
Agora surge um relatório sobre as vendas da Nintendo e Sony que não deixa margens para dúvidas e mostra precisamente ao ponto a que as coisas chegaram.
Em abono da Nintendo, esta evolução não a afecta apenas a si, já que também a Sony (e a Microsoft, se se dignasse a revelar dados) sofrem com este mesmo fenómeno - embora seja mais marcante no segmento das consolas mobile... e no caso da Nintendo, também na nova Wii U, que tem falhado em cativar o público (e que continuo a dizer que desperdiçou o ano de avanço que teve sobre as concorrentes).
Há quem diga que estes números mostram claramente que estamos a assistir ao fim da era das consolas de jogos; que serão ultrapassadas pelos smartphones que vão ganhando cada vez mais capacidades e que com facilidade poderão enviar um jogo para qualquer televisão... E concordo que isso seja inevitável - sendo apenas uma questão de saber se é algo que acontecerá "já", ou se ainda demorará mais quatro ou cinco anos para se concretizar de forma inequívoca. Isso será algo que poderemos avaliar mediante a recepção inicial das novas Xbox One e PS4, e de que forma é que contrariarão (ou não) a tendência preocupante que podemos ver nestes gráficos.
O
ResponderEliminarHã? Tu não podes genuinamente pensar isso.
ResponderEliminarA Nintendo está em queda sim. E porque? Porque eles ao longo dos anos foram reciclando a ideia base que eles tinham no negocio em termos de tecnologia e de jogos de IP sem inovarem por ai além. "In a nutshell": A Nintendo só conhece uma receita.
Depois lembraram se de lançar uma WiiU ninguém percebeu porquê. Uma consola que saiu 4-5 anos depois da PS3 e XB360 e que consegue ser pior em termos de performance que as ultimas, incapaz de atrair produtoras a fazer jogos para ela... Com politicas de utilização atrozes, etc. Lá está, estavam a contar com os seguidores fieis Nintendo para manter o barco à superfície. O que acontece é que já não há assim tantos... E mesmo os que há não são suficientes para levantar uma gigante como a Nintendo.
Quando dizes que esses números são o reflexo do fim da era das consolas eu sugiro que vás ver os números das pré-encomendas para a PS4 e XB1. Se calhar já indicam o contrario... :P
É muito bom estar no autocarro e jogar Angry Birds ou Candy Crush ou outros jogos muito mais elaborados que já existem para iOS e Android, mas ninguém aguenta estar duas horas a jogar num telemóvel... Sejamos francos. E não queiras comparar o nível de imersão que um jogo numa consola ou PC a serio consegue oferecer.
Resumindo:
- Na rua um telemóvel.
- Em casa uma consola/PC.
- Se a Sony/MS continuarem a produzir bons conteúdos e boas plataformas não vamos ter que nos preocupar com a extinção das consolas... Nada de alarmismos por favor.
Concordo, diria que o artigo não faz sentido, um gamer não é certamente uma pessoa que joga telemóvel..
EliminarVocês estão a esquecer-se de um pequeno pormenor.
EliminarQue sentido fará ter uma "consola" na sala, se puderem ter gráficos idênticos que são transmitidos do vosso smartphone para o ecrã da sala, enquanto jogam com os mesmos controladores que usam numa consola?
O Ubuntu Edge já servia de prenúncio a esse tipo de coisa, onde um smartphone servirá também como PC "desktop" quando estamos à secretária, mas indo para o bolso quando vamos para a rua.
É um erro associar jogos em smartphone como sendo apenas "casuais"... como se não pudessem igualmente ser jogados com um controlador e vistos no ecrã "grande".
@53r610
EliminarEu "só" tenho uma Xbox 360, PS3, Wii, Wii U, DS Lite, e PC "artilhado" para jogos... acho que me posso considerar um gamer. E sim, jogo *muito* no telemóvel (sem dúvida bastante mais tempo do que em qualquer uma das consolas ou PC de forma individual). Serei um caso "de excepção à regra"? Não me parece... É apenas uma questão de comodidade e facilidade de acesso. É muito mais fácil e frequente ter alguns minutos em que se possa jogar um tower defense ou outro num smartphone, do que arranjar umas horas livres para estar nos jogos "a sério".
Uma coisa não invalida a outra nem significa que alguém que jogue num não goste de jogar nos outros.
Eu não concordo que a experiência de jogo seja comparável a todos os níveis. Eu tenho cerca de 10 consolas e um PC. E tenho um telefone chinês Quad-core. E no máximo consigo jogar 5 min de jogos "não casuais" no telemóvel, tipo Dead Triger. Nem que lhe ligue um comando da ps3, não tem nada a ver... Eu explicaria o que dizes, pelo facto de toda a gente ter um telemóvel e andar sempre com ele, e provavelmente haverá mais gente com smartphones do que com consolas de ultima geração(mesmo assim, não sei quantos terão capacidade para jogos mais exigentes). Num futuro próximo não vejo as editoras a virarem as suas grandes produções para telemóveis, com jogos que não sejam controláveis com o touch screen e orientados seja a controladores externos, conectando o telemóvel a uma tv. E até por factores económicos, não faz grande sentido. Veremos até se as próprias consolas Android conseguiram ter títulos apetecíveis, que as outras não tenham também.
EliminarNão é... neste momento. Mas as consolas são lançadas e ficam congeladas no tempo. Agora... olha para os smartphones que tinhas há 5 anos atrás... e extrapola para o que vais ter daqui por 5 anos.
EliminarEm 5 anos passaste de smartphones single core a 600Mhz, 128MB de RAM, e ecrãs de 320x480; para quad e octa-cores a mais de 2GHz, 2 e 3GB de RAM, e ecrãs Full HD (e até mais, no caso dos tablets) - e que começam até a já poder gravar e reproduzir vídeo Ultra HD. Parece-te assim tão descabido que esta evolução continue e se aproxime (ou até supere) da nova geraão de consolas? A mim parece-me ser bastante provável que venha a acontecer...
E achas que daqui a 5 anos a EA está a lançar a sua versão do FIFA para PS4 exactamente igual para um smartphone? para ser jogado com um comando obrigatoriamente, pois porque num ecrã de toque é impossível jogar e ai perdes a mobilidade. Quem diz isso diz fps ou até side scrollers. Eu prefiro jogar Super Mario Bros com o comando da minha NES dos anos 80 que num telemóvel com emulador que apesar da mobilidade, é horrível jogar este tipo de jogos num touch screen, nem faz grande sentido. Por isso os jogos serão sempre limitados.
EliminarCarlos até me custa ler esta declaração de ti:
Eliminar"Que sentido fará ter uma "consola" na sala, se puderem ter gráficos idênticos que são transmitidos do vosso smartphone para o ecrã da sala, enquanto jogam com os mesmos controladores que usam numa consola?"
Mas que barbaridade! Se estivesses a falar das consolas portáteis ainda era capaz de concordar mas agora das consolas dedicadas???
Primeiro, o hardware presente em consolas é muito superior ao presente em telemóveis. Basta comparares o GPU da PS4 e Xbox One ao dos telemóveis. É que não tem nada a ver! Ou vais comparar GPUs hiper-avançados que funcionam a TDPs de 100Ws a um GPU de um SoC de telemóvel? Isto já para não mencionar que os jogos para consolas aproveitam muito melhor os recursos porque são desenvolvidos para uma máquina com especificações bem definidas e que tem um OS mínimo.
O que tu dizes em relação aos smartphones já muita gente disse em relação aos PCs: tens PCs que permitem gráficos muito mais poderosos que as consolas, Steam com promoções brutais nos preços dos jogos mas continuas a ter um mercado imenso nas consolas.
E a mim sim, parece-me descabido falar de smartphones que se aproximem das consolas em termos de qualidade gráfica dos jogos. Não só por limitações técnicas (o aumento de performance da arquitectura ARM não será ilimitado no patamar de consumo energético aceitável para smartphones/tablets), além de que iOS e Android também têm que correr muitos mais processos para além dos jogos, porque são uma plataforma multi-funções.
O que isto quer dizer é que a qualidade dos jogos evoluirá mais devagar já para não mencionar que aos devs interessa-lhes compatibilidade com aparelhos mais antigos de modo a atingirem mais potenciais clientes. Diz-me quantos jogos existem em Android que puxam o hardware de um SGS4 ao máximo por exemplo...
E se formos a falar de APIs então... O Android acabou de implementar o OpenGL ES 3.0 no Android 4.3. Quanto tempo até o 4.3/4.4 ser a maioria dos Androids? É que se o GB demorou dois anos até cair abaixo de um terço do número de smartphones com Android vê lá...
E a PS4 e Xbox One usam APIs muito mais avançados que o Open GL ES 3.0 que permitem gráficos muito mais avançados e trabalhados...
Estás a associar o smartphone apenas ao touchscreen, enquanto que o meu pressuposto foi:
Eliminar"Que sentido fará ter uma "consola" na sala, se puderem ter gráficos idênticos que são transmitidos do vosso smartphone para o ecrã da sala, enquanto jogam com os mesmos controladores que usam numa consola?"
A nível de experiência de jogo, tendo smartphones suficientemente potentes, não há motivo para que haja qualquer diferença do que tens numa consola - e isto jogando com um controlador físico tradicional; e a imagem a ser enviada para o televisor, tanto por cabo HDMI ou via wireless.
Já é possível fazer-se isso hoje em dia, embora não seja ainda algo muito comum - daqui por alguns anos acho que se tornará algo bem mais frequente e normal.
@Rosmano
EliminarSempre que me falam de barbaridades gostaria de relembrar quantas vezes me disseram isso ao longo dos tempos, relativamente a 1001 áreas de tecnologia.
Lembro-me das discussões em que me diziam que seria "impossível" (ou até indesejável) que se viessem a ter jogos nos PC com mais de 640x480 pixeis. E depois quando estava tudo nos 800x600 se dizia que era uma aberração querer jogar a 1024, e por aí adiante.
A evolução, como bem disseste, poderá não ser sustentável exponencialmente a longo prazo, e há muitos outros factores a ter em conta. Mas... olha para os jogos que tinhas numa Xbox 360 e PS3 no por altura do seu lançamento, e compara-os com o que podes ter num smartphone actual, em jogos como o Infinity Blade ou Modern Combat: http://www.youtube.com/watch?v=zjz614QVyfQ
Se há 5 anos atrás dissesse que terias estes jogos num smartphone, provavelmente também me dirias que seria impossível competir com uma consola que gasta 200 ou 300W.
A mim não me custa nada aceitar que daqui por mais 5 anos tenhas realmente smartphones e GPUs mobile que se aproximem bastante daquilo que hoje pode ser feito num GPU desktop.
Quanto às compatibilidades, também não é por aí... ou esqueces-te que nem a Xbox One nem a PS4 são compatíveis com as gerações anteriores.
Não se esqueçam é que eu sou fã de ambas (e se puder, lá tentarei arranjar orçamento para ter as duas)... estou apenas a dizer que me parece bem difícil que estas consolas venham a ter o sucesso das anteriores; e que a longo prazo acredito que venham a ser absorvidas pelos smartphones/tablets/ou outros equipamentos que vierem a surgir.
Eu sei que é possível, mas um equipamento desses é mais caro que uma consola de ultima geração e provavelmente continuará a ser (A não ser que vás ao mercado chinês). E como disse não me parece que as editoras em cinco anos se lembrem de portar os seus jogos para dispositivos móveis com o intuito de se jogarem com um comando apenas. Mesmo considerando que um telemóvel em cinco anos conseguirá chegar ao preço/capacidade de uma consola, o que me parece muito pouco provável.
EliminarCarlos, vai então ver os jogos que tens hoje para PS3 e Xbox 360. Diz-me se tens algum jogo que se aproxime do nível gráfico do Last of Us. Ou diz-me de algum PC com hardware equivalente ao dessas duas consolas que jogue jogos como o Crysis 3 com qualidade gráfica equivalente ao dessas consolas.
EliminarVê lá o que os devs conseguem esmifrar de uma consola dedicada ao fim de 7 anos.
E se queres que te mencione os problemas que vais ter nos próximos tempos que vão afectar a evolução dos SoCs ARM até podemos falar...
Mas se daqui a 5 anos até podemos ter SoCs com poder gráfico aproximado ao que temos GPUs de desktop de 2012 (que é o que o GPU desta nova geração são) garanto-te já que não vão ter o poder gráfico dos GPUs de daqui a 5 anos para a próxima geração de consolas!
E garanto-te que mesmo que daqui a 5 anos tenham esse poder todo, muito desse poder não vai ser aproveitado como é pelas consolas. Por usar APIs mais fracos, por o hardware ter que ser usado para outros processos para além dos jogos e por os devs de jogos para consolas terem que desenvolver os jogos tendo em conta hardware mais antigo e menos poderoso.
Acredito mais que as consolas desapareçam daqui a cinco anos por o modelo económico de exploração do mercado de consolas deixar de fazer sentido. Isto se houver evolução de outras tecnologias (ex. streaming) e de mentalidades das pessoas (aceitarem que não são donos de nada). Agora por razões meramente técnológicas, discordo totalmente de ti.
Eu bem sei que os developers fazem milagres numa plataforma estável. Mas já tocaste no ponto que eu referi... que daqui por 5 anos um "mobile" pode vir a ter hardware muito aproximado destas consolas. Mas a questão é que dificilmente terás uma nova geração de consolas para "adiantar o passo".
EliminarJá não sei se foi a MS ou a Sony que disse que a intenção destas era "durar 10 anos". E embora não me pareça que isso possa ser concretizado, não sei até que ponto o mercado estará disposto a trocar de consolas a cada 5 anos. (Por outro lado... se há quem esteja disposto a trocar de smartphone que custa mais que isso todos os anos... já nem digo nada! :)
O problema é que se se começar a trocar de consola "a cada ano", então para todos os efeitos tens um PC, onde nunca nada vai ser optimizado a fundo.
Mas... como disseste, daqui por 5 ano veremos como as coisas evoluíram... e se calhar rimo-nos por estar a falar de consolas e smartphones, quando já anda tudo a jogar de óculos enfiados na cabeça. :)
Como o Virtual boy? (Estou a brincar). A minha opinião é que vão continuar a ser mercados paralelos, smartphones e consolas dedicadas, por todas as razões apresentadas.
EliminarEu entendi o pensamento do Carlos e não é descabido, o exemplo está aqui e que é aquilo que um Smartphone fará no futuro.
Eliminarhttp://www.revolucaodigital.net/2013/09/10/playstation-vita-tv/
Ainda assim uma consola dita "na sala" não acabará certamente, desde que sejam acompanhadas de uma revolução nos próximos modelos a imaginar pelas fabricantes,isto é, servirem de tudo e mais alguma coisa, mesmo que sejam até integradas futuramente na própria TV, etc..., tudo será possível. :)
Peço desculpa, o Próprio Carlos já tinha aqui um artigo da consola anunciada:
Eliminarhttp://abertoatedemadrugada.com/2013/09/sony-ps-vita-tv.html
:)
Eliminar@myketek a discussão não tem nada a ver com isso. Isso já um telefone ou tablet com HDMI podem fazer com um comando ps3.
Eliminarhttp://www.forbes.com/sites/davidthier/2013/07/12/ubisoft-ceo-doesnt-think-xbox-one-and-ps4-are-the-last-console-generation/
EliminarTambém está um ponto de vista interessante de alguém influente.
Para mim falar do fim das consolas é tão estapafúrdio como falar do fim do gaming para PC - e durante muitos anos falou-se de que estava a morrer.
Sem dúvidas que é um mercado que vai enfrentar desafios mas não acredito que a falta de vontade das pessoas em gastarem dinheiro em consolas seja uma delas. Ora relê lá a lista de consolas que compraste... :)
Quem gasta 200€-500€ num tablet (que serve para entretenimento), gasta bem 200€-500€ numa consola. E 5 anos até uma próxima geração não me parece que sej assim tão pouco tempo. Desta vez tiveste uma geração bastante longa pois tanto a Sony como a MS venderam a PS3 e X360 com perdas no hardware durante os primeiros anos. Com as novas já não vai ser assim logo pode ser que haja uma próxima geração mais cedo se necessário.
@Rosmano
EliminarTchiii... mas agora sou eu a dizer que esse senhor - para mim - não merece credibilidade nenhuma. Esse só vê cifrões à frente (foi o que disse que "só interessa fazer jogos blockbuster", nem que seja repetir a fórmula à exaustao).
Mas sim, o ponto é válido... eu proprio ja tinha referido esse aspecto de muita gente trocar de smartphone/tablet de ano a ano e gastar mais que o valor da consola.
(Para além de que os "chavalos" de ontem também crescem e ficam com dinheiro para poder comprar estes brinquedos... tirando aqueles que vao directos para o desemprego).
Estou um pouco céptico que as consolas tradicionais sejam afectadas dessa maneira. Acho que aí o que se verificou foi que tanto a Sony como a Microsoft demoraram demasiado tempo até começarem a desenvolver os sucessores da PS3 e Xbox360.
ResponderEliminarE as vendas da PS3 e Xbox360 dminuiram porque quem queria comprar uma, já tinha comprado.
Sim, mas olha que a Xbox 360 supostamente vendeu bastante nesta última temporada devido à sua redução de preço.
EliminarComo disse, vai ser engraçado ver o que as vendas dizem sobre a apetência pelas novas consolas. Mas confesso que não estou tão optimista.
Os ditos "verdadeiros" gamers certamente optarão por um PC para jogar... nem que seja pelo diferencial dos preços dos jogos PC/consolas - e que ao fim de uma dúzia de jogos já deu para compensar a diferença do investimento. Depois, temos muitas funcionalidades nestas novas consolas que não estarão disponíveis em todos os países, o que também servirá como ponto "contra".
E há ainda outro pormenor que poderá vir a ser importante mais depressa do que se pensa: o Ultra HD. Inevitavelmente vamos ter ecrãs Ultra HD e vamos querer jogar com essa qualidade. Nos PCs, já se está a chegar lá, e daqui por um par de anos passará a ser comum... nestas novas consolas... não vai ser assim tão fácil, e correm o risco de ficar "obsoletas" muito mais cedo do que se poderá pensar.
São apenas considerações é certo... mas que me fazem ter algumas "reticências" sobre se poderão atingir o sucesso das anteriores.
Se estás dos elitistas "PC master race" olha que não são assim tantos os que existem. É que as consolas têm também títulos exclusivos que atraem muita gente.
EliminarE olha, o que o pessoal quer das consolas são jogos e não "funcionalidades" e isso ficou bem evidente com a reacção da comunidade á Xbox One e as suas "funcionalidades".
Quanto ao UltraHD é um pormenor tão importante para as consolas de próxima geração como o Full HD é para as consolas desta. A PS3 e Xbox360 funcionam a 720p e não é por isso que vejo o pessoal a queixar-se.
Quem quer esmifrar o mais possível e jogar Crysis 3 em Ultra HD nunca olha para um consola e anda sempre a gastar dinheiro em hardware para ter os melhores gráficos e fpss. Esse segmento já existe hoje e não é por isso que deixas de ter mais gente a jogar nas consolas que nos PCs.
Concordo contigo quando dizes que os smartphones comem mercado ás consolas portáteis. Agora consolas dedicadas???? Por favor. Se nem os PCs com toda a sua superioridade técnica o fizeram, não vão ser os smartphones e tablets a lá chegar só por facilidade de instalação de jogos quando esses jogos que acaba por ser equivalente ao de uma consola e nunca terão o nível gráfico e de imersão de um jogo de consola (quer por capacidade de hardware, constragimentos termais quer em termos de APIs).
Mas pronto, daqui a 5 anos logo vemos.
O gráfico é claro, porém jamais se substituirá uma consola dedicada com um mero Smartphone tenha ele o melhor processador ou uma tela de 6", 7" ou até mais. Acho que uma consola nos proporciona a tal jogabilidade não presente em Smartphones ou Tablets, isto comparando PSP's, PS VITA, etc... aos Smartphones evidentemente.
ResponderEliminarTalvez o gráfico espelhe apenas o desenrolar "normal" que se prende com o factor económico sobretudo, já que, se podemos jogar alternativamente sem investir apenas para esse propósito, não se vai gastar dinheiro numa consola dedicada, aliado ao facto de conveniência do Smarphone, estar sempre connosco, etc, etc...
Daí acho que as consolas dedicadas à ligação a uma TV jamais se extinguirão, sendo certo que talvez algo mais terão que incluir afim de justificarem o investimento de +/- 500€ pedidos e assim satisfazer o cliente além de tão somente jogar, ou seja, torná-las multi utilização à semelhança precisamente dos Smarphones.
Claro que já servem de Box e mais outras coisas é certo, ainda assim não me parece que seja suficiente para impulsionar as vendas para cima novamente, isto sem falar da mudança do mercado em relação aos conteúdos/jogos utilizáveis numa relação preço/actualidade/"reciclagem"... :)
Eu cá conheço tipos que vão na "4ª" Xbox360.. seria interessante ver uma subtracção dos RROD nesse gráfico ;)
ResponderEliminarQuanto ao tópico, eu atiro muito mais para a frente e não acho que sejam precisas consolas. E comprar a TV e ligar a ficha de rede ;)
Há patentes da Apple que indicam que comandos/cases para iPhone e iPad estão próximos. Isso converteria o tablet e o smatphone da Apple em consolas portáteis. Há também indicações que a Apple Tv pode ser compatível com esses comandos, transformando-a em uma rival de nível superior à Oyua. Creio ser relativamente fácil o hardware desses dispositivos evoluírem ao ponto das consolas actuais e termos jogos AAA em equipamentos portáteis.
ResponderEliminarPois, eu no que diz respeito ao foro tecnologico de bits e bytes e flops e cenas nao percebo muito... Dou uns toques mas nao sou grande expert.
ResponderEliminarAs coisas que li aqui sempre me deixaram um bocado mais ilucidado.
Mas lá está continuo com a mesma ideia... Nunca uma coisa vai ser substituída pela outra. Acho que vai viver tudo em harmonia cada um com o seu nicho de mercado.
Mas so nos resta mesmo é esperar para ver ;)
P.S. - Carlos, continua a mandar ca para fora estes temas em que as opiniões se dividem que isso é que a malta gosta! Isto aqui nao é o youtube e nos conseguimos manter discussões (no bom sentido) com nível. Descobri este site a pouco tempo e fiquei visitante assiduo e é o unico site em que tenho o AdBlock desactivado ahah