2013/10/16

Google já prepara Glass 2.0 para 2014?


Era esperado em 2012, depois foi dito que afinal seria para 2013, para o final de 2013, e depois para 2014 - o mesmo é dizer que "apenas e só depois do Google achar que esteja pronto". Refiro-me ao Google Glass, e depois de tantos adiamentos, faz todo o sentido a possibilidade do Google estar já a trabalhar no sucessor do Google Glass, e que seja este o modelo a ser comercializado no próximo ano.


Como temos visto com  os smartwatches, de pouco ou nada serve trazer um produto para o mercado se não for verdadeiramente útil. Com o Glass, o Google tem um produto com o qual não se pode dar ao luxo de "falhar", situação que poderia causar na opinião pública o sentimento generalizado que este tipo de tecnologia não serviria para nada. Por isso se torna compreensível que o Google vá adiando este lançamento - durante o tempo que for preciso - para garantir que quando finalmente ficar disponível, seja capaz de corresponder à ideia que as pessoas têm deste tipo de produto (em vez de desesperarem com tudo o que ele não faz, com uma autonomia que nem chega ao final do dia, e mil e um outros pormenores que poderão ser "aturados" por um público mais geek mas seriam imediatamente causa de eliminação por um utilizador casual "normal".

Com o desenvolvimento do Glass que conhecemos a ser algo que já conta no mínimo com dois anos, e sabendo-se a evolução tecnológica que a cada ano torna "obsoletos" os sistemas do ano anterior; faz todo o sentido que o Glass sofra uma grande remodelação que lhe permitirá obter melhores prestações e, mais importante ainda, uma maior autonomia. (Para não falar em aspectos como a resistência, qualidade de construção, e factores de ordem prática - afinal, o Glass actual nem sequer permite dobrar as hastes para que seja guardado como uns óculos normais!)


Por mim, continuo a ter grandes esperanças de que este Glass (ou outros) venham a revolucionar por completo a forma como interagimos com a tecnologia, e tornarão possível uma nova era "mobile" na qual passaremos a realizar mais operações "sem mãos". Só falta mesmo que cheguem ao mercado... e tenham um preço que seja compatível com as nossas carteiras.

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