2013/11/11

Apple prepara iPhones com ecrãs maiores sensíveis à pressão?


O problema de se insistir continuamente numa mesma coisa como sendo uma "verdade absoluta" é que, quando no futuro se decide mudar, não há justificação que vá servir para calar as vozes críticas. No que diz respeito ao tamanho dos ecrãs, a Apple já tem passado por várias situações deste género: tanto com o iPad mini, que contrariou o que tinha sido dito por Steve Jobs (de que não fazia sentido nenhum tablet mais pequeno que o iPad); como com o iPhone, que depois de anos a apregoar o tamanho das 3.5" como sendo perfeito, lá foi esticado para as 4". E ao que parece, a coisa não se vai ficar por aqui.



Há relatos de que a Apple está a trabalhar em iPhones com ecrãs maiores que terão vidros curvos. Algo que surgirá certamente em resposta à tendência crescente dos ecrãs nos smartphones concorrentes. Supostamente, a Apple estará a considerar um iPhone de 4.7" e outro de 5.5" - sendo a grande questão saber se algum deles chegará efectivamente ao mercado, ou se não passarão de protótipos que estão apenas a ser avaliados internamente. Fala-se também que esses novos iPhone terão um ecrã curvo, arredondado para as partes laterais (ao estilo dos Lumia), mas deverá ser apenas o vidro curvo e não o ecrã, já que não penso que haja por agora capacidade de produção de ecrãs OLED curvos suficientes para satisfazer as quantidades que a Apple desejaria. Sendo só o vidro (que eventualmente poderá ser vidro safira), poderá continuar a usar-se um ecrã LCD convencional.

Mas mais interessante é algo que eventualmente só estará pronto para a geração de iPhones/iPads de 2015: novos sensores no touchscreen que serão capazes de diferenciar entre diferentes pressões de toque. Mais que os ecrãs curvos, isto sim, parece-me uma tecnologia com potencialidades interessantes (actualmente já existem touchscreens activos sensíveis à pressão, mas para serem usados principalmente com stylus - fazer o mesmo para os dedos possibilitaria novas formas de "manobrar" pelo interface e interagir com as aplicações.

... Venham de lá novidades, para nos mostrar que afinal ainda há muito mais por fazer nos smartphones, em vez de ser sempre "mais do mesmo". E entretanto... preparem-se para a chuva de piadas que irá surgir sobre as justificações da Apple para a existência de um iPhone "phablet" onde já não se vai chegar com o polegar a todo o ecrã! ;P


P.S. - Confesso que eu sou um apologista dos smartphones compactos e adorava o formato de 3.5" do iPhone. Mas depois de passar umas semanas com um smartphone com ecrã maior, fui obrigado a reconhecer que realmente era preciso aumentar - e foi o que a Apple fez quando esticou o ecrã do iPhone. Embora os ecrãs gigantes continuem a não me atrair... confesso novamente que depois de passar uns dias com um Nexus 5 e com um Note 3... já começo a olhar com outros olhos para o tamanho "ideal" que um smartphone deveria ter... Não está fácil resistir aos gigantes. :)

6 comentários:

  1. Sensíveis à pressão?! Já estou a ver o Passos Coelho a oferecer um destes a cada juiz do tribunal constitucional...

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  2. "Não está fácil resistir aos gigantes."
    Há frases que assassinam um texto inteiro aos olhos de um perverso... ;-)

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  3. não andas com o telemóvel no bolso, that's why! ;)

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  4. a parte interessante de ser sensível, é q poderá mais facilmente descartar toques originados em agarrar

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  5. Se a Apple realmente optar por um ecrã acima de 4,3" no iPhone continuarei seu cliente, caso contrário avaliarei as opções disponíveis, sejam Nexus, Lumia ou Sony.

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  6. É assim. Com a idade a vista cansa-se, ou fica a ver mal ao longe ou ao perto ou as duas - - atenção que há a visão intermédia, a +/- a 1,5m, diferente de ver ao perto (+/- 40cm) e de ver ao longe - e, com a chegada do Outono, a luminosidade diminui e vê-se pior.

    Isto tudo para dizer que, recentemente, liguei o "negrito" do iOS 7, pensei que era temporário por ser um exagero, mas continua ligado. E que um ecrã maior, com letras maiores, vê-se melhor. "Ah e tal, e permite ter mais texto no ecrã" - nesta parte é que os ceguetas começam a arranjar desculpas :)

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