2013/12/17

Disney remove acesso aos filmes já comprados na Amazon para os passar em exclusivo no seu canal

Todas as conversas sobre DRM focam inevitavelmente de como esses sistemas foram criados para o benefício do utilizador final. E mesmo quando estamos perante as questões sensíveis dos conteúdos digitais, onde nos querem fazer passar da "posse" de um objecto físico para apenas o "direito" de aceder a algo que nunca será nosso, as coisas parecem estar num ponto de equilíbrio aceitável... Ou será que estão?



Como se sentiriam se tentassem ver um filme  digitalmente na Amazon... e vos surgisse um aviso de que não o podem ver? Poderia parecer um erro ou engano, mas infelizmente é a mais pura realidade e mais um exemplo de como não se pode/deve aceitar qualquer tipo de DRMs - pois o seu único intuito é possibilitar estes abusos. Neste caso, trata-se de um filme da Disney que estava à venda na Amazon - mas a Disney tem o direito de remover o direito de visualização dos filmes, mesmo no caso dos clientes que já o tivessem comprado, para que nesta época natalícia o filme seja de visionamento exclusivo no seu próprio canal!

Ou seja... não só um filme comprado digitalmente se torna apenas num direito de visionamento de algo (em vez de uma compra de um bem físico), como agora até nem isso parece estar garantido, ficando sujeito às vontades do detentor dos direitos. Ou seja... para este senhores se calhar será natural que quem tenha comprado um filme (ou música, ou ebook), seja apenas um "pato" que pagou por algo sobre o qual eles continuam a deter todos os direitos - definindo se podemos ver ver/ler/ouvir aquilo que compramos, quando, como e onde.


Com atitudes destas não me parece que deixem muita margem de manobra para quem tiver vontade em comprar os conteúdos legalmente, não parece não...

3 comentários:

  1. não se "compra" conteudos digitais.
    paga-se para se ter o direito a usar!
    nunca é nosso! :(

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  2. mas la ta, n se pode "roubar" bens digitais, e fazer cópias n é roubar :)

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  3. Tudo se encaminha no sentido de aumentar os lucros das produtoras (e nao dos artistas...) baixando custos de distribuicao (digital/cloud), mantendo precos e fazendo com que tudo seja proibido obrigado à compra (ou seja, perdendo-se o "empresta para ouvir ou ver se gosto", "empresta para ler", "vendo ou ofereco o que ja nao uso"). Eu tirando meia-duzia de coisas, so compro o que posso realmente possuir e fazer o que bem quiser (tirando certas coisas do iOS e Android).

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