2014/02/02

Mercado dos Tablets mostra sinais de saturação?

Há cada vez mais pessoas que acolhem os tablets em suas casas, e com esse simples acto grande parte vai também adiando a compra de um novo PC, ou até colocando em causa se realmente necessita de um computador tradicional. Mas depois de um crescimento explosivo, parece que também os tablets se aproximam de um ponto de saturação no mercado.



Depois se ter assistido a um crescimento de mais de 87% este ano o crescimento ficou-se por uns saudáveis mas muito mais reduzidos 28%. Isto parece querer indicar que os mercados ditos "desenvolvidos" já estão a atingir um ponto de saturação em que as pessoas que iriam comprar tablets já o fizeram, e portanto... entra-se na fase em que as novas vendas se limitarão ao habitual ciclo de trocas e substituições (embora nos mercados emergentes os tablets ainda tenham muito por onde crescer.)

Embora compreenda as mais valias que os tablets podem ter, só recentemente - com a chegada do Nexus 7 de 2013 - é que comprei o meu primeiro tablet; e confesso que ainda não lhe dou tanto uso como esperaria dar, por culpa dos hábitos adquiridos onde os smartphones e o PC preenchem por completo as minhas necessidades de "computação" - embora também admita que muitas vezes é por pura preguiça que prefiro continuar a dar uso ao smartphone que tenho no bolso, do que esticar-me mais um pouco para pegar no tablet (comodismo à sua escala máxima?)

Penso que agora que a tecnologia nos permite ter tablets funcionais e altamente atractivos a preços incrivelmente acessíveis; o principal entrave que falta ultrapassar é a sociedade aceitar tirar partido deles. Especialmente na ensino, seria mais que recomendável repensar a necessidade de usar pesados, numerosos e dispendiosos manuais escolares - que poderiam facilmente ser substituídos por versões digitais, que permitiriam não só que os alunos fossem mais leves para as escolas, como simplificariam também todo o processo de criação de testes e a sua correcção, fazendo com que os professores pudessem concentrar o seu tempo realmente naquilo que interessa e não a "tirarem fotocópias" e corrigirem manualmente testes de cruzinhas.

Mas... muitas vezes parece que se passa mais tempo a discutir aquilo que é acessório em vez do que seria verdadeiramente essencial...

6 comentários:

  1. excelente brinquedo ...mas para tarefas a sério PC ou Mac!!!!!

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  2. já não toco no meu tablet á 2 meses...

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  3. uso pouco o tablet... dou muito mais uso ao pc e ao telemovel, neste consigo fazer tudo o que faço no tablet

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  4. Utilizo intensamente meu tablet. De manhã uso como jornal/revista. No trabalho uso para emitir receitas (bem mais rápido e prático que em qualquer PC ou Mac), examinar histórico e radiografias de doentes. Na hora do almoço utilizo para assistir vídeos no You Tube, navegar na web, Facebook e Twitter. Novamente no trabalho volto a utilizar como já dito anteriormente. De noite uso um pouco para jogos, ler notícias, vídeos e antes de dormir uma boa leitura, seja livros ou banda desenhada. Uso o PC apenas para jogos AAA ou trabalhos que exijam muitas horas de digitação.

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  5. Carlos, quando o teu "herdeiro" for para a escola, na lancheira onde leva o iogurte e a sandes vais também meter-lhe cocaína e haxixe?
    Então não lhe faças o mesmo e evita misturar trabalho com lazer. Coloca um jogo ao lado de um manual em pdf e depois queixa-te que o puto fica "agarrado".
    A ideia, eu compreendo, até parece boa. Mas a carne é fraca...

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    1. ... Como se "no meu tempo", não houvesse quem enchesse a memória das suas máquinas de calcular programáveis com jogos? :)

      Se estivermos à espera que a educação esteja dependente da não-exposição a coisas indesejáveis... estamos mal. O trabalho é precisamente fazer com que eles distingam aquilo que é desejável do que não é desejável (mesmo que isso não seja fácil).

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