Gear Fit sofre dos problemas de juventude do software?

Já começam a circular as análises ao Samsung Galaxy S5 e novos acessórios, e um dos que certamente causará maior curiosidade será o Gear Fit, a nova "pulseira digital" da Samsung. Mas parece que por muito que este Gear Fit possa prometer, também sofre de alguns problemas que se poderão equiparar ao lançamento do Gear original - mas não de forma tão gravosa, uma vez que nesse, com a primeira versão do seu software nem sequer as notificações era possível ler no smartwatch.

Aparentemente, o Gear Fit pretende ser bom em tudo acabando por fazer apenas um trabalho mediano em coisas que outros acessórios dedicados farão de forma bem mais polida. A boa notícia é que isso serão coisas que a Samsung poderá melhorar via actualizações de software. Quanto à autonomia, que se fica pelos dois dias com as notificações activadas (que também precisam de um maior controlo, para permitir que se notifique o utilizador apenas em caso de notificações urgentes e não "todas"), é que poderá ser mais difícil melhor as prestações. Se pessoalmente já me irritava carregar o Fitbit cerca de uma vez por semana... não me parece que me adaptasse a uma bracelete que requer recarregamentos a cada dois dias... e que também recorre a um dongle proprietário para o efeito que não facilita a operação.

Por outro lado, não compreendo porque é que a Samsung não se lembrou que o formato mais cómodo para ler o ecrã de uma "pulseira" é "na vertical", como acontece com um relógio de pulso, e oferece apenas layouts em modo horizontal que obrigarão a colocar o braço/pulso numa posição nada natural.

Actualização: parece que afinal estavam atentos, uma actualização para o Gear Fit vai trazer layouts em modo vertical.