2014/05/20

Microsoft revela Surface Pro 3 de 12"


A Microsoft fintou as expectativas, e para o seu "pequeno evento" em Nova Iorque não nos trouxe um mini-Surface como se esperava (pelo menos, não o fez até agora - mas ainda tem tempo para o fazer), mas sim o oposto: o maior Surface até ao momento, o Surface Pro 3 com ecrã de 12".

Se o Surface Pro sempre foi uma máquina que pretendia ser um PC "completo" em formato tablet, este Surface Pro 3 vem apenas reafirmar essa vontade. Com apenas 9.1mm de espessura, este tablet  vem equipado com um ecrã de 12" com 2160 x 1440 pixeis (um formato 3:2 bem mais comfortável de usar em qualquer orientação do que um ecrã 16:9), um Core i7 que lhe dará uma capacidade de processamento que não ficará atrás de um portátil mais volumoso ou de um PC desktop tradicional, até 8GB de RAM, porta USB 3.0, microSD, mini DisplayPort e stylus sensível à pressão. Com um peso de 800g, não pode competir com um iPad Air ou um Galaxy Tab... mas estes tablets não podem competir com um portátil/ultrabook, coisa que o Surface Pro 3 pode, e faz. A autonomia anunciada é de 9h para browsing na web.


O engenhoso kickstand de suporte integrado foi melhorado, agora permitindo ainda maior variação de ângulos de suporte, e as novas capas teclado passam a ter fixação magnética na parte frontal, reduzindo o espaço necessário numa secretária (ou no colo) e fazendo com que o teclado fique num ângulo mais confortável para utilização. O trackpad integrado na capa também foi alvo de inúmeras melhorias, com base nas críticas que foram feitas às versões anteriores.

O Surface Pro sempre foi um máquina de luxo, e este Surface Pro 3 continua a sê-lo (ainda mais). O grande problema tem sido o preço, coisa que a MS tenta agora resolver ao colocar o Surface Pro 3 a começar nos $799 com um Core i3. Caso estejam interessados, a sua chegada a Portugal está prevista para o final de Agosto.

Parece estar cada vez mais próximo o dia em que optar por um tablet não implicará fazer grandes concessões face a um ultrabook ou portátil/desktop (e ganhando-se na portabilidade).

4 comentários:

  1. sempre adorei os surfece pro, grandes maquinas, o único problema é o preço

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  2. Eu confesso que me agrada a ideia dos Surface´s, Asus Transformer, etc... e certamente terão o seu reinado no futuro mas, pessoalmente, não troco um portátil por um Surface ou outro do género, muito menos com preços de 799$ pela versão mais básica...

    Diria que prefiro coisas "robustas".

    Claro que quem compra um Surface são essencialmente os potenciais clientes de tabet´s mais exigentes ou então os clientes que buscam um 2em1, mas será que substituirão a maioria das vantagens exclusivas dos portáteis?.
    Na minha opinião, não... :)

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  3. Pelo preço e para o tamanho de ecrã prefiro ir para um portátil a sério.
    A Microsoft realmente ainda não percebeu que se um tablet é parecido demais com um PC e custa tanto como um PC então as pessoas vão antes comprar um PC!

    E por muito bom que seja aquele teclado e cover, não chega aos calcanhares de um teclado e touchpad a sério.

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  4. Na minha experiência pessoal, sempre usei um portátil de "corpo inteiro" profissional e pessoalmente. Até que recentemente decidi dar uma hipótese a esta nova vaga, comprando o Asus T100 depois de o ponderar com os Surface.

    Até agora não me arrependo nada. O uso que faço é essencialmente no browser, ferramentas web, alguma programação e excel avançado e para essa utilização as diferenças em termos de performance são, para mim, desprezáveis face ao que tinha (que em boa verdade também não era nenhum "maquinão").

    Além disso a longevidade da bateria faz com que não tenha de andar com um carregador atrás e o peso super-reduzido fazem com que, tudo somado, não queira voltar a carregar 3 a 4 vezes mais peso.

    Como pontos negativos, corroboro parte do que o Rosmano disse... Em termos de teclado e touchpad sinto um défice de qualidade face a um portátil normal, assim como na conectividade (apenas 1 usb, nada de ethernet, vga out para projectores, etc).

    A verdade absoluta acaba sempre por vir ao de cima... depende de cada um. Precisasse eu de usar Autocad ou Adobe Suite e concerteza a conversa seria outra!

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