Usámo-lo praticamente todos os dias, mas raras são as vezes em que paramos para pensar como é que realmente funciona. Refiro-me ao YouTube, o serviço do Google que transformou a forma como vemos vídeos... e que para algumas pessoas já é responsável por que se passe mais tempo em frente ao computador do que da televisão.
Longe vão os tempos em que vídeo na internet era sinónimo de um tal de Real Video Player e de vídeos de resolução ultra-reduzida e baixíssima qualidade - que envergonhariam até um GIF animado actual. É certo que o factor essencial para que a qualidade de vídeo aumentasse fosse o aumento das velocidades de acesso à internet, mas mesmo assim há muitos "truques" que o YouTube utiliza para tornar o processo o mais eficiente possível.
Por exemplo, quando vemos um vídeo no YouTube na verdade não estamos a ver um vídeo "completo" que está a ser enviado do princípio ao fim, mas sim a ver pequeno segmentos de vídeo, que o Google vai enviando com alguma antecedência, de modo a que se possa manter um "buffer" suficiente para que não haja interrupções, mas sem a necessidade de estar a enviar o vídeo completo quase se desista de ver o vídeo a qualquer altura.
Este sistema significa também que o YouTube possa analisar continuamente as condições da ligação e ajustar-se em sua função: se um bloco de vídeo com qualidade HD está a demorar demasiado a ser transferido, será escolhida uma qualidade mais baixa de modo a permitir ver o vídeo sem pausas.
... Agora tente imaginar-se o que será aguentar com milhões de utilizadores a aceder a milhões de vídeos simultaneamente... e... é melhor não pensar nisso e simplesmente "ver"! :)
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