Despromovida da classificação de planeta, Plutão continua a ter um fascínio especial sobre os terrestres. E finalmente, pela primeira vez na nossa era espacial, vamos ter uma sonda - a New Horizons - a visitar Plutão e a captar imagens com maior qualidade que nunca.
A New Horizons vai fazer um "fly-by" a Plutão a 14 de Julho, passando apenas a 12500km de distância e captando as mais próximas e detalhadas imagens deste planeta-anão, assim como muitas outras medições captadas pelo seu arsenal de sensores.
Por agora ainda temos que nos ir contentando com as imagens que têm sido enviadas, em que Plutão é ainda uma mancha desfocada (não se pode esperar muito quando ainda estava a mais de 30 milhões de quilómetros de distância), mas lá para meados do próximo mês as imagens deverão ser bastante melhores.
Plutão tem um conjunto de características engraçadas, como o facto de a sua órbita - que demora mais de 247 anos a dar uma volta ao Sol - ter secções que o colocam mais próximo do Sol que Neptuno. Aliado ao facto da sua imensa distância fazer com que a luz do Sol demore mais de 5h a chegar até ele (assim como as comunicações de rádio da Terra), facilmente se percebe porque motivo não é um planeta "acessível" para as missões espaciais.
Ainda assim, depois de espreitar Plutão, a New Horizons poderá continuar em operação durante mais alguns anos e, havendo orçamento, já há propostas para a redireccionar para observação de outros objectos de interesse na faixa de Kuiper.
Mas primeiro... venham de lá essas imagens de Plutão como nunca o vimos antes.
A dimensão do prato é descomunal, comparada com os de outras sondas, não admira, devido à distância que está da Terra, a necessidade de transmitir um sinal forte obriga a terem de acoplar uma parabólica com aquele tamanho.
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