Está praticamente a chegar ao fim a primeira edição de uma Maker Faire em grande em Portugal, e tal como se fazia prever, o evento superou todas as expectativas - e felizmente ajudado por um fim-de-semana bem agradável que convidava a sair de casa e explorar estes novos horizontes do mundo dos makers.
A Maker Faire de Lisboa atraiu portugueses de todas as idades ao Pavilhão do Conhecimento, onde se podiam ver em primeira mão (e não só ver, como também mexer) dezenas e dezenas de projectos, que nos incentivavam a meter conversa com os seus criadores para que se pudesse perguntar os "porquês" e "como" que nos intrigassem.
Desde conduzir um rover na acidentada superfície marciana, a se aventurarem em loucas corridas áreas com drones equipados com câmaras que permitiam aos pilotos (equipados com óculos de vídeo) sentirem-se como se estivessem a voar; passando por robots de todos os tipos (a maioria deles pacíficos, mas alguns deles preparados para ferozes combates robóticos), impressoras 3D, e uma nostálgica secção dedicada a máquinas de outros tempos (que não só terão feito perder muitas horas a muitos dos visitantes, como terão sido responsável por fazer com que alguns deles seguissem um percurso relacionado com os computadores.)
Tentar descrever um evento desta magnitude é sempre uma "tarefa impossível", pois fica sempre a sensação de que, por mais que se tente e se diga, há sempre muito mais que fica por dizer - e por isso mesmo é daquelas coisas que, quem tiver oportunidade, deverá ir ver ao vivo, levando família e amigos, desafiando-os a que consigam visitar este espaço sem de lá saírem com uma dezenas de ideias a germinar nas suas cabeças. Ideias que, quem sabe, talvez na próxima edição possam ter o privilégio de lá estarem presentes e serem mostradas aos visitantes que por lá passarem.
A primeira grande Maker Faire em Portugal está a terminar... é tempo de começar já a pensar na próxima que há-de, certamente, de vir.
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