2016/01/06

Lenovo apresenta K4 Note


A Lenovo já revelou o sucessor do nosso bem conhecido K3 Note. O novo K4 Note fica actualizado para fazer face aos novos concorrentes, e promete continuar a ser um dos smartphones mais desejados do mercado.

O K3 Note tornou-se num modelo de referência em 2015, ao apostar num smartphone que nos chegava de uma marca bem conhecida, com ecrã Full HD e 2GB e com um preço imbatível na casa dos 150 euros. Para o K4 Note, as mudanças não são radicais mas revelam-se necessárias para enfrentar a chegada de modelos ainda mais competitivos de outros fabricantes chineses.

No K4 Note a Lenovo mantém o ecrã Full HD de 5.5" (agora com Gorilla Glass 3), o CPU passa do Mediatek 6752 para o 6753, os 2GB de RAM passam a 3GB, e a bateria sobe de 3000 para 3300mAh. Temos também a inclusão de NFC e de um sensor de impressões digitais, e nas câmaras parece não ter havido alterações mantendo-se os sensores de 13MP e 5MP. Infelizmente é lançado com Android 5.1, mas sabendo-se que a Lenovo já prometeu a actualização para o 6.0 no K3 Note, será garantido que também o K4 Note a venha a receber nos próximos meses.

Temos agora que esperar para ver por quanto é que este K4 Note irá chegar à Europa, mas a avaliar pelo preço de 170 euros na Índia, é de imaginar que o mesmo possa chegar até nós com um preço idêntico ao do seu antecessor K3 Note.

5 comentários:

  1. Lá vou ter que arranjar comprador para o meu K3... ;)

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  2. Anónimo6/1/16 16:12

    É um bom smartphone sim, e espera-se com uma excelente relação qualidade/preço tendo em conta as specs que o smartphone possui mas já no K3 a Lenovo falhou num ponto muito importante, mas absolutamente nada percetível para os utilizadores. Infelizmente, marcas chinesas (algumas, outras já têm esse tipo de preocupação) como a Lenovo e infelizmente a Xiaomi também, não têm quaisquer preocupações com o nível SAR (para quem não sabe, SAR significa Taxa de Absorção Específica ou Specific Absorption Rate, e corresponde à quantidade de radiação emitida por um determinado equipamento que é absorvida pelo nosso corpo. Esse Lenovo K3 tinha um valor SAR de 1,59W/Kg quando o limite estipulado é de 1,60W/Kg, estes valores nos estudos dos USA. O Xiaomi Redmi 2 possui 1,29W/Kg quando o limite nessa escala (europeia) é de 2,0W/Kg. Ah, está dentro do limite não há que ter preocupação, mas o problema é: Todos os smartphones vendidos estão dentro das leis, mas, nunca se ouviu falar de cancro no cérebro provocado pela radiação emitida pelos smartphones? Pois, já não é a primeira nem a segunda pessoa mas sim centenas no mundo com esse tipo de problema e com origem associada a telemóveis. A Samsung é uma marca que leva caro, mas que tem esse tipo de preocupação e a maior parte dos seus smartphones tem valor SAR inferior a 0,5W/Kg usando o limite de 2,0W/Kg, mas também existem marcas asiáticas assim. A ASUS conhecida pela sua excelente relação qualidade preço e um dos smartphones que é possível encontrar em Portugal é o ASUS Zenfone 2 Laser que possui SAR junto ao ouvido de 0,438W/Kg e junto ao corpo de 0,345W/Kg, bastante abaixo do limite máximo de 2,0W/Kg estipulado pela comunidade europeia.
    Afinal, será que não existe diferença nenhuma para a saúde?? Claro que sim e um smartphone com o nível SAR no valor máximo permitido prejudica claramente a saúde ao longo do tempo, uma vez que o smartphone é um equipamento que está sempre connosco, quantos não deixam o smartphone ligado durante toda a noite na mesinha de cabeçeira? É um ponto bastante importante a ter em conta porque se temos de escolher um smartphone, que seja um que não seja tão prejudicial para a saúde. É apenas uma questão oculta no meio de tantas specs mas que humanamente e pela nossa saúde a longo prazo acaba por ser bastante importante.

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    1. São preocupações válidas, mas essas relações que inferes ainda estão longe de estar devidamente comprovadas - e os limites definidos são (supostamente) definidos em patamares que garantam a sua utilização sem prejuízo para a saúde do utilizador.

      Dito isto, claro que as coisas não são "digitais" e não será por um 0,0001W de diferença que algo passa a ser bom/mau; e o melhor será sempre prevenir e jogar pelo seguro. Quem passar muito tempo ao telefone há muito que deverá ter consciência que melhor fará em utilizar um auricular (com cabo)... Mas, tirando algumas excepções, a verdade é que a maioria dos utilizadores de smartphones vão usando cada vez menos o equipamento para fazer chamadas "encostadas à cabeça" - o que também ajudará a minimizar estes riscos.

      P.S. Este tema do efeito das emissões na saúde vai dar muito que falar (ainda mais) quando se começarem a popularizar as transmissões de electricidade wireless a maiores distâncias...

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    2. Outro factor, depois do Dieselgate da VW, é se estas medições são de facto correctas, seja na Samsung ou na Lenovo. Será que as marcas no contexto de tanta luta e concorrência, investem R&D ou tecnologia para ter uma característica que tão raramente é considerada e valorizada pelo público?

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    3. Pablo, nas grandes sim... mas nas mais pequenas muitas vezes limitam-se a usar as plataformas disponibilizadas e não se preocuparão tanto com isso (embora todas tenham que passar as certificações dos respectivos países para poderem ser vendidas.)

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