2016/05/20

Chromebooks ultrapassam MacBooks nos EUA


A aposta da Google nos Chromebooks começa finalmente a fazer-se sentir, com estes portáteis a superarem pela primeira vez a venda de MacBooks no primeiro trimestre de 2016.

Embora por cá os Chromebooks continuem a ser (infelizmente) uma raridade, nos EUA têm estado continuamente no top de vendas de portáteis, e isso agora faz-se finalmente notar ao superarem pela primeira vez a venda de MacBooks, segundo os números da IDC.

De certa forma podemos considerar estes portáteis de baixo custo como um autêntico cavalo de Tróia, que poucos terão levado a sério, mas que aos poucos está a demonstrar ter sido uma aposta muito acertada. Com um preço super-acessível e bastante apelativos para o segmento da educação, os Chromebooks acabam por acompanhar o segmento dos jovens e adolescentes num período em que criarão os seus "hábitos" para o futuro.

É por isso mesmo que muitos de nós continuam a usar o Windows, por ter sido o que se aprendeu quando se andava na escola; e agora estas novas gerações sairão da escola com uma perspectiva diferente... e tendencialmente preferindo as vantagens de um sistema como o Chrome OS (mesmo tendo ainda algumas limitações - que em breve poderão reduzir-se ainda mais, com a chegada das apps Android.)

Tal como o Chrome inevitavelmente foi roubando quota de mercado ao Internet Explorer e passado a ser o browser mais utilizado, será assim tão descabido imaginar que o mesmo se possa vir a passar também nos portáteis e no Chrome OS vs Windows? Para algumas pessoas, não é uma questão de "se" mas apenas uma questão de "quando". E que dizem vocês?

9 comentários:

  1. Há Chromebooks em portugal?!
    Alguém os viu?

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    1. Acho que não, mas espero que isso mude agora com apps Android no ChromeOS.

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  2. Já por várias vezes Ponderei um Chromebook mas enquanto o Google não passarem a existir oficialmente as várias ofertas no nosso mercado, não vale a pena o esforço (teclados estrangeiros, etc). Esperemos que agora com a chegada das appa Android passe a existir oferta das várias marcas também no mercado nacional.
    E, sim, de ver uma mudança de paradigma na micro-informatica.

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  3. Julgo que o Chromebook quando muito compete com o Ipad, nunca com o macbook. São produtos orientados para públicos muito diferentes, com a diferenciação a fazer-se logo e de que maneira no preço.

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    1. Claro.

      Mas não vês que assim rende mais nos cliques?

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    2. Não competem com macbooks, mas estão em muitas escolas a substituir diretamente os macbooks, e não os ipads.

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    3. O preço é de facto diferente, mas se tivermos em conta o tipo de utilização, por certo que as diferenças não serão assim tão grandes.

      Depende muito do tipo de utilizador. Quem dá 1500€ pelo Macbook, sabe ao que vai, ou pelo menos, deveria saber.

      Estive muito inclinado para um (Macbook) pela autonomia, mas o seu custo/desempenho manteve-me afastado.

      Um Chromebook poderá ser uma boa solução, mas com a chegada das apps Android, o ecrã touch passa a ser uma obrigatoriedade. Infelizmente, até ao momento, esta é uma opção pouco vista nestes segmento.

      HP Chromebook 13 e Dell Chromebook 13 são duas excelentes propostas. A ver vamos o que 2016 ainda tem para nos dar.

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    4. Luís, se considerares que a maior parte das pessoas apenas necessita de um browser para fazer praticamente tudo, sim, a utilização não difere assim tanto. ;)

      Depois o Macbook não é barato, da mesma forma que um Carbon X1, um XPS 13, um Razer Blade ou Portegé também não o são.
      Quanto comprei o meu MB Air, estive a ponderar o Portegé equivalente, e a diferença de preço eram aproximadamente 100€. É verdade que o Toshiba vinha com +120GB de disco (apesar de mais lento) e menos 3 hora de autonomia.
      Ter um sistema Unix-based, a maior autonomia do mercado (na altura) e a possibilidade de desenvolver para iOS pesaram bastante e optei pelo Air.

      Quem compra um computador desta gama, certamente não é a mesma pessoa que compra um Chromebook ou um HP Stream 13 (a real competição dos Chromebook).

      Os Chromebooks são bons no seu nicho. São bons para Google Docs e consultar o e-mail. Quando precisares de algo mais, tens de voltar a gastar dinheiro num PC.

      Das duas uma, ou a Google consegue uniformizar o ChromeOS e o Android, resolver a complexidade das aplicação para este último requererem um touchscreen, tornando-se naquilo que a Canonical queria fazer do ubuntu, ou então não acho que alguma vez venham a ser realmente uma alternativa a um computador com Windows, Linux ou OSX.

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    5. Correcto, a questão é que a minha utilização do Surface se limita ao browser e uma app para resize e watermark de imagens. Para mim, só quero excelente autonomia, touch e pouco peso.

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