Quando se fala em VR pensa-se invariavelmente em jogos e entretenimento, mas há hospitais que já estão a usar a realidade virtual para fins medicinais, reduzindo o sofrimento de pacientes com dores.
Ninguém deseja saber o que será estar sujeito a dores insuportáveis constantes, e onde por vezes nem sequer os analgésicos são solução (por exemplo, vítimas de queimaduras graves em áreas extensas do corpo). É o tipo de situação em que a pessoa desejará sair do seu corpo e ir para qualquer outro lado, e curiosamente... é isso que é conseguido usando-se o VR.
Embora tecnicamente ainda muito haja por fazer para melhorar o VR, quem o experimentar aperceber-se-á imediatamente da grande diferença que o VR representa face a "olhar para um monitor". Usando-se óculos VR, passamos a reagir instintivamente a coisas que, se fossem vistas no monitor, não nos causariam grande impacto - coisas como vertigens tornam-se reais, e nem queiram saber como reagiriam a ver alguém cortar-vos um braço (virtual, claro). É esta imersão que consegue enganar o cérebro que se torna extremamente útil para pacientes em sofrimento, permitindo que eles se distraiam do seu corpo real (e das dores) - e o resultado de vários programas piloto tem sido extremamente positivo.
Por isso, não se admirem se num futuro não muito distante, quando passarem por um hospital, vejam os doentes internados todos com óculos VR na cabeça....
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