Desenvolver sistemas que se integrem com o HomeKit da Apple passará a ser mais simples para os developers, pois a Apple vai dispensar a necessidade de uma licença MFi, facilitando a utilização de dispositivos como os Raspberry Pi e Arduino.
Actualmente, é bastante simples criar um qualquer módulo com um RPI ou Arduino, e rapidamente integrá-lo com sistemas como o Google Assistant/Home ou Alexa da Amazon. No caso da Apple, o seu HomeKit tinha um conjunto de requisitos mais apertado que impedia esse tipo de coisa, a começar pela necessidade de se ter uma licença MFi (Made for iPhone) e usar um chip de autenticação nos produtos a testar.
São requisitos que a Apple reviu e fez desaparecer, aproximando o HomeKit dos restantes sistemas - em termos de desenvolvimento, para os developers. Isto permite que um developer possa criar os seus próprios módulos inteligentes para o HomeKit usando hardware comum; embora continue a ser necessário obter a licença MFi caso os pretenda comercializar.
O que deixará de ser necessário será recorrer a um chip dedicado de autenticação, como acontecia até aqui, passando isso a ser feito via software. É uma pequena grande alteração, pois facilitará imenso a vida aos fabricantes e permitirá que mesmo dispositivos actuais possam ser actualizados via software para suportarem o HomeKit, em vez de obrigarem à compra de novos produtos que tivessem o tal chip exigido pela Apple. Assim já fica explicado como é que a IKEA vai adicionar a compatibilidade HomeKit às suas lâmpadas inteligentes...
Falta saber se a Philips irá fazer o mesmo para a sua bridge das Philips Hue pré-Homekit, já que foi um dos casos em que quem quisesse ligar as suas Philips Hue ao HomeKit, era "convidado" a comprar uma nova bridge.
2017/06/08
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