2018/02/10
Telescópio apanha Tesla Roadster a caminho de Marte
O lançamento bem sucedido do Falcon Heavy permitiu colocar o Tesla Roadster de Elon Musk a caminho de Marte, e já temos a sua viagem a ser seguida por alguns telescópios.
No início desta semana assistimos a mais um momento histórico no avanço da indústria aeroespacial, com o lançamento do Falcon Heavy, que se torna no mais potente foguete da actualidade (por uma grande margem). Elon Musk não quis desperdiçar a ocasião e a bordo colocou o seu próprio Tesla Roadster, com um manequim apropriadamente vestido com fato de astronauta ao volante.
Enquanto o Tesla esteve a orbitar a Terra, tivemos direito a streaming em directo, que permitiu captar imagens verdadeiramente impressionantes, mas agora que o Tesla seguiu viagem para Marte, já não temos direito a essa emissão... o que não impede que se continue a espreitá-lo, por outros meios.
Foi precisamente isso que foi feito usando um telescópio no Arizona, e que nos mostra um pequeno ponto brilhante que é o Tesla Roadster a atravessar os céus no seu caminho que o vai levar para além de Marte.
Seria curioso ainda por cá andarmos, numa altura em que já se tivesse tecnologia para viajar mais livremente pelo espaço e se viesse a recuperar este Tesla como objecto histórico... :)
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Daqui por umas poucas centenas de anos, especulo que pouco restará dos elementos mais sensíveis do carro. Os plásticos, as borrachas, o vidro, etc. rapidamente se irão deteriorar.
ResponderEliminarIremos obter um amaranhado de metal agarrado a restos de plásticos decompostos?
Será sem dúvida alguma muito curioso observar o que o futuro poderá revelar. (Isso se alguma vez a humanidade conseguir fazer chegar uma sonda / câmara de fotografar perto do carro algures no futuro.)
Acho que se engana, Vitor. No Espaço não há ar. Logo oxidaria mais depressa na terra. O frio espacial não congela porque não há vapor de água... salvo colisões com partículas espaciais, acho que se preserva mais que na Terra.
Eliminaro problema são as radiações!
EliminarPois, as radiações e as amplitudes térmicas que as repentinas alterações entre "dia" e "noite" irão criar. Tanto quanto sabemos, os plásticos, borrachas, tecidos e vidro normais preparados para utilização diária aqui na Terra não estarão preparados para semelhante violência.
EliminarAcho que se engana, Vitor. No espaço não há ar. Na Terra oxidariam mais depressa todos os materiais. Salvo colisões com pequenos fragmentos, pequenos impactos, o Tesla acho que estará mais conservado que na Terra. Outro factor a ter em consideração é a resistência dos materiais ao frio do espaço. Frio que não gela, porque não há água.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEspantoso,lindo, impressionante, único.
ResponderEliminarFicamos sem palavras.
Eu não acho grande coisa, quero dizer que enviar lixo para o espaço só porque sim e para mostrar que consegue é uma infantilidade, o Elon Musk não podia "perguntar" se "alguém" tinha algo de facto útil para enviar!?
ResponderEliminarVê-se mesmo que entendes do assunto.
EliminarNão é preciso entender do assunto para perceber que um carro a viajar pelo espaço é só lixo.
EliminarIsto foi uma manobra de marketing monumental!
ResponderEliminarO que eu vejo é um picanço espacial pois vê-se um ponto mais pequeno atrás
ResponderEliminarO melhor comentário, eheheh!
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