A Vivo antecipou-se aos demais fabricantes para ser a primeira a trazer para o mercado um smartphone com o sensor de impressões digitais no ecrã, e no MWC mostrou um protótipo daquilo que se seguirá.
Se por agora ter um sensor de impressões digitais integrado num local específico no ecrã ainda é uma raridade, a Vivo aplicou no seu smartphone Apex aquilo que os utilizadores exigirão a seguir: a capacidade do ecrã reconhecer as impressões digitais em qualquer ponto do ecrã. No entanto, não é ainda isso que temos neste protótipo, cuja área de detecção de impressões digitais ocupa cerca de um terço do ecrã, mas que já permite fazer algumas coisas interessantes, como fazer a detecção múltipla e simultânea de várias impressões digitais - por exemplo, poderia proteger-se dados importantes com duas impressões digitais de duas pessoas diferentes, para garantir que os mesmos só poderiam ser acedidos com o consentimento de ambas.
O facto do processo de leitura das impressões digitais fazer iluminar a área de reconhecimento faz-me pensar que o sistema não seja o usado pelo sensor da Synaptics, mas um que se aproxime do PixelSense que a Microsoft usava nos seus ecrãs Surface, em que o ecrã conta com um "sub-pixel" de detecção de luminosidade que permite ao ecrã actuar como scanner daquilo que se pousar em cima - sem dúvida que saberemos mais sobre isto ao longo dos próximos meses.
Outro elemento curioso que este Apex apresenta é a câmara frontal retráctil, que fica escondida e sai ao estilo "pop-up" quando necessária. Algo necessário para evitar recortar o ecrã full-screen; e sendo que a coluna de som também foi abandonada a favor de um sistema que faz vibrar o próprio ecrã para produzir o som. Enfim... a Vivo não olhou a meios para integrar todas as tecnologias possíveis neste Apex. Agora é só uma questão de tempo até que tudo isto seja melhorado e chegue ao mercado em produtos comerciais.
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