2019/04/16

Sony PS5 vai suportar 8K, raytracing e vem com SSD


Com os rumores incessantes sobre a próxima PlayStation, é agora a vez da Sony revelar um pouco sobre o que se poderá esperar da futura PlayStation 5.

Antes de mais, importa começar por dizer que não vale a pena começar a arranjar espaço na sala para a nova PlayStation 5 desde já. A PS5 só deverá chegar ao mercado em 2020, o que nos dá tempo para começarmos a poupar, o que será recomendável considerando que esta deverá ser a mais cara PlayStation de sempre, o que facilmente se percebe quando se começa a ouvir o que a Sony planeia.

A PS4 foi/é uma consola de grande sucesso da Sony, e que já deu origem à versão melhorada PS4 Pro. Mas para a PS5 a Sony não quer que seja dado apenas mais um passo evolutivo, mas sim um verdadeiro salto de gigante. Com alguns kits de desenvolvimento já nas mãos de alguns estúdios, e que explicam a vaga de rumores que se tem tido nos últimos tempos, a Sony sabe que há coisas que já não vale a pena esconder.


A PS5 vai recorrer a um CPU octa-core de 7nm da AMD baseado na 3ª geração dos Ryzen, a par de um GPU baseado nos Radeon Navi com aceleração para raytracing para permitir um maior realismo das imagens. Temos também aceleração por hardware para som 3D e, para livrar os jogadores das irritantes demoras no carregamento dos jogos: um SSD! Em jeito de demonstração, uma transição no jogo Spider-man que numa PS4 demora 15 segundos, passa a demorar apenas 0.8 segundos num dos kits de desenvolvimento da PS5! Esperemos que a PS5 possa sinalizar o fim dos tempos de carregamento - algo pelo qual há muito lutamos. A Sony diz que não é "apenas" um SSD, mas sim um sistema que permite transferências muito mais elevadas que qualquer SSD disponível actualmente para PCs, e que abrirá todo um novo mundo de possibilidades para os developers, que ficarão livres das limitações de velocidade do disco da PS4.


A Sony confirmou ainda que a PS5 continuará a suportar discos físicos, terá compatibilidade com os jogos da PS4, suportará resoluções 8K, e também poderá utilizar os óculos PS VR actuais - embora seja quase certo que a Sony terá uma nova geração de óculos PS VR melhorados para acompanhar o lançamento desta consola. No gamepad, espera-se que o controlador DualShock avance da superfície sensível ao toque para um ecrã touchscreen.



Considerando as novas apostas que têm sido feitas a nível de streaming de jogos - como o Stadia da Google, a par das propostas da própria Sony, e outras que serão apresentadas em breve, como a da Microsoft - vai ser interessante ver como é que o mercado, no próximo ano, irá reagir a mais uma PlayStation. Uma coisa é certa... não deverão faltar jogos que nos irão deixar com muita vontade de estourar os 500 euros que se estima que a consola vá custar - e que os rumores indicam que será um valor 100 euros abaixo do preço de custo, sinalizando o investimento que a Sony está disposta a fazer para manter os "clientes".


Actualização: já há vídeo a mostrar a diferença de velocidade no carregamento dos jogos.

2 comentários:

  1. Muita potência mas o importante são os jogos. Mais gráficos não trazem diversão ou fazem um jogo bom. Os antigos de 16 ou 32-bit ou os VGA/SVGA conseguem ser muito interessantes. A maioria dos de hoje são gráficos, armas e pouco mais

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    Respostas
    1. Ó meus amigos! Já chega de dizer isso meu caro desconhecido :)
      A água é molhada e gráficos não criam bom gameplay, "we get it", mas deixe-me explicar:
      eu quero jogos com excelente gameplay
      eu quero jogos com os melhores gráficos possíveis

      Fácil não? Quem gosta de jogos quer as 2 coisas. É deixar a malta trabalhar.

      Vá, venha daí essa ps5 para a gente analisar.

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