Coronavirus põe à prova capacidade de entrega ao domicílio

A evolução do coronavirus continua a causar grandes alterações nos hábitos dos portugueses, e um dos sectores que mais tem sido posto à prova é o das entregas ao domicílio.

Com o encerramento das escolas e a recomendação para que se fique em casa, esta semana irá ser marcada por um número extraordinário de portugueses que irão ficar em casa - quer em regime de assistência à família para tomar conta dos filhos sem aulas, quer em regime de tele-trabalho.

Essa recomendação de ficar em casa e reduzir as saídas ao mínimo indispensável faz também com que muitos portugueses recorram também às lojas que fazem entregas ao domicílio... e o efeito não demorou para se fazer sentir. Muitas das lojas e grandes superfícies que fazem entregas ao domicílio já começaram a indicar prazos bastante mais alargados que os normais, para além de imporem também algumas restrições e recomendações para essas entregas. E este é um fenómeno a que se assiste não só em Portugal mas também a nível global.

A própria Amazon também revelou que tem tido dificuldades em manter os prazos de entrega, e que existe ruptura de stocks em diversos artigos (sim, também lá por fora se assiste à inexplicável e idiota corrida aos rolos de papel higiénico).

Embora ainda não se saiba quando é que atingiremos o "pico" dos novos infectados pelo coronavirus / Covid-19 cá em Portugal, importa manter a serenidade necessária e a consciência social. Isso inclui coisas como não "limpar as prateleiras" dos supermercados, açambarcando produtos de forma desproporcionada para as suas necessidades habituais.

Até lá, podem sempre ir explorando a história do papel higiénico, e descobrir como a China esteve adiantada na sua utilização cerca de 1300 anos face ao ocidente.