2020/10/15

Governo quer máscara e app StayAway Covid obrigatórias

Perante uma nova vaga alarmante (mas previsível) de Covid-19, o Governo quer impor o uso obrigatório de máscaras na via pública, e também a instalação da app StayAway Covid - com multas dos 100 aos 500 euros para os prevaricadores.

Embora a proposta ainda tenha que passar pelo Parlamento para aprovação e promulgada pelo Presidente da República, já foi mais que suficiente para lançar a polémica em dose dupla. De um lado temos os que consideram um abuso de poder exigir a utilização de máscaras na via pública, dizedo que isso é inconstitucional (a não ser que seja decretado estado especial, de emergência ou de calamidade), confrontados por aqueles que dizem que se trata de uma medida perfeitamente legítima e recomendada, com resultados efectivos que permitiria reduzir o contágio. Do outro, temos campos divergentes idênticos, mas referentes à instalação da app.

A app StayAway Covid tem estado envolvida em polémica desde a sua génese, e a pretendida obrigatoriedade de instalação - que contraria uma promessa feita pelo Governo - apenas vem extremar ainda mais as posições. A eficácia deste tipo de apps continua a merecer sérias dúvidas, e não ajudará que a sua gestão continue a ser feita sem transparência: quantos alertas já emitiu; quantas das pessoas alertadas estavam efectivamente infectadas; etc. etc.? Dados que seriam indispensáveis para demonstrar a sua validade e utilidade.

Até ao momento, a app é quase sempre apresentada como sendo "milagrosa", ou que será capaz de alertar em tempo real quando os utilizadores estiverem em situação de risco; o que em último caso até poderá promover para uma falsa sensação de segurança, fazendo com que deixem de seguir as recomendações de segurança que seriam indispensáveis seguir. Ignorando que o aviso que poderão receber, poderá chegar apenas na semana seguinte - se chegar. E daí também a importância de saber quantas destas pessoas alertadas estavam infectadas: se a taxa de infecção não for estatisticamente relevante face ao contágio normal, comprova-se que a app de nada serve.

Uma coisa para a qual não era preciso ter qualquer app, era prever que com a abertura das escolas os casos de Covid-19 iriam disparar (nesta altura tendo já ultrapassado os 2 mil novos casos diários) ao contrário do que era assegurado, e basta olhar para os números. E infelizmente, não será a obrigatoriedade de usar uma app, se chegarmos a esse ponto, que irá fazer qualquer diferença.

33 comentários:

  1. Se Smartphone estiver bloqueado, a policia pode obrigar o proprietário do mesmo a desbloquear e verificar a existência da mesma?

    Senão como pode passar coimas?

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    1. Isso dá-me também a seguinte ideia:
      Vou passar a andar com um telemóvel dos antigos (daqueles que ainda cabem no bolso) sempre dentro do... bolso.

      Se o polícia solicitar o telemóvel, mostro o Nokia 1101 ao senhor agente e refiro que infelizmente, nem sequer suporta aplicações em Java.

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    2. +1. Apesar de ter a certeza que isto fica pela Assembleia ou em ultimo caso o Presidente da República veta.
      No caso da máscara sou 100% a favor, aliás já tinha o costume de andar sempre de máscara na rua em todas as ocasiões mas a app não muito obrigado!

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    3. Essa aplicação não é diferente das outras e basta instalar qualquer uma para se perder a privacidade. E vejo muitas pessoas no Facebook reclamando e jurando que não irão instalar essa app. Apesar de estarem usando o Facebook que é o maior ladrão de dados privados que se conhece! Enfim, parem de ser irracionais, e se querem mesmo preservar a vossa privacidade têm que prescindir de tudo o que esteja ligado á internet!

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    4. Eu compreendo o seu argumento, mas no meu caso, que não tenho redes sociais nem pretendo ter e restrinjo ao máximo o acesso de apps de monitorização do quer que seja não se aplica. Há muitas pessoas em Portugal, nomeadamente pessoas mais velhas que não têm equipamentos que permitam essa app. Relativamente à máscara estou 100% de acordo que se use sempre na rua.
      A app não tem fundamento. Se me provarem que até funciona, posso vir a mudar de ideias de outra forma devem ficar quietinhos em casa e/ou seguirem as restantes medidas para prevenção.

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  2. Infelizmente, para quem está "por fora" do "mundo da tecnologia" (peço desculpas pelos termos entre aspas) é mesmo muito difícil fazer ver que a tecnologia que temos atualmente não é assim tão "perfeita" para informar seres humanos acerca da possibilidade de outros seres humanos ao redor estarem ou não infetados com a "doença A" ou com a "doença B".

    E a bem da liberdade pessoal "MINIMA", espero que isso NUNCA possa vir a ser possível.

    No dia em que for, estaremos todos (literalmente TODOS) muito mais vulneráveis a vontades, imposições, trafulhices, etc. por parte de terceiros.

    O combate a situações como a que estamos a viver não se faz com a vigilância "digital" mas antes com a preparação, educação e ensinamento (principalmente científico) dos cidadãos.

    A vigilância digital pressuposta pela utilização imposta de aplicações como essa levará inevitavelmente à perca da liberdade mais básica de um ser humano neste planeta: o direito à privacidade.

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    1. Uma adenda ao meu próprio comentário: Sou contra as "apps" de controlo de cidadãos, mas totalmente a favor do uso de máscara como modo de prevenção à disseminação da doença "covid-19".

      Isso e um comportamento (muito) mais responsável por uma determinada parte dos cidadãos.

      Só de forma consciente e responsável poderá ser possível observar bons resultados no combate à pandemia.

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    2. Ainda há pouco estava na rádio um professor catedrático a justificar o uso da app para obter dados para analisar o fluxo dos cidadaos... Provavelmente desconhece que esses dados já existem há décadas, basta perguntar Às operadoras. :P

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    3. Além desta app ser baseada em vários "Se"
      1. Se o infetado tem a App
      2. Se a outra pessoa tem a App
      3. Se o médico dá o número ao doente, para que o doente insira na app
      4. Se a pessoa tem dados ligados para que verifique com o servidor os casos existentes
      5. Se a pessoa infetada teve o bluetooth ligado
      6. Se a outra pessoa tinha o bluetooth ligado
      7. Se a própria app regista o encontro (supostamente a app regista quando 2 pessoas estão a menos de 2m há mais de 15 minutos)

      (8. Se a app está bem desenvolvida (trabalho na área e não é em 3-4 meses que se faz uma app e servidor que não tenha nenhum problema (quer a nível de recursos, quer mesmo de bugs) agravando quando apps têm de comunicar com o exterior))

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    4. E se depois desses 8 SEs, a app conseguir alertar 100 pessoas (dos milhares de utilizadores), que ao receber o alerta tomariam precauções antes de receberem confirmação que estavam infectados, em alternativa a andarem a viver normalmente e a espalhar o vírus em casa e nos amigos próximos, já não valeria a pena?

      Eu continuo sem perceber as vozes contra. Mesmo que a eficácia seja baixa, com 2000 casos diários confirmados, qualquer ajuda é bem-vinda.

      É que se os utilizadores deste blog, que não serão ignorantes, têm esta postura, estamos mesmo entregue à boa-vontade e memória das pessoas que dão positivo para alertarem todos os contactos próximos.
      Ou acham que o vírus se apanha só quando alguém tosse para cima de vocês sem máscara? É que os sintomas aparecem imediatamente e que não andam a espalhar o vírus durante dias sem saberem?

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    5. E se a app gerar 10 mil falsos positivos por cada positivo real, que vão entupir os serviços, dificultando a deteção dos casos que realmente importava testar?
      Daí ser importante a transparência. Não basta ser uma app num smartphone para que seja automaticamente ciência comprovada; que disponibilizem os números e mostrem o que aquilo vale / não vale.

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    6. Uma coisa é defender a transparência, que está fora de questão.
      Outra é desincentivar o uso com base eu problemas que não sabemos sequer se existem. E que a existir certamente seriam tratados rapidamente, uma vez que isso será uma questão de ajustar os limites para considerar ou não lançar um alerta.
      Não é ciência comprovada, se não for usada e validada. É irrelevante se é app smartphone ou um círculo de plástico para colar no canto do ecrã quando dá a telenovela. Esses argumentos políticos não fazem sentido quando o que está em jogo é a saúde de milhares de pessoas e em último caso a nossa liberdade pessoal. Não quero voltar às restrições da época da Páscoa, por causa de politiquices.

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  3. Eu gosto de ver é o PR Marcelo na TV todos os dias a distribuir selfies (com mascara), e depois os outros que fiquem em confinamento. Quantas pessoas este leva atras desnecessariamente so para aparecer nos telejornais?

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  4. Esta história da app serve para isto mesmo, para dividir opiniões.
    Há, nesta altura, muito menos a falar de máscaras.
    Curiosamente "as máscaras" , que seria uma medida que estava na manga há muito tempo, veio reduzir drasticamente a discussão do orçamento.

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  5. Ou como justificar os €400.000 gastos no desenvolvimento de uma app que de pouco serve...

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  6. Eu não entendo qual o drama ? Por acaso já tenho a APP instalada há algum tempo

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  7. Eu estou do lado da descomplicação. Sei que tipo de problemas esta APP pode causar, mas creio haver muitas apps piores que por aí andam há muito. Eu preferia que fosse dada uma oportunidade à APP de fazer a sua tarefa e que a mesma fosse monitorizada. À primeira prova de que houve abuso, então aí reagimos.
    Entretanto a APP não é perfeita como já foi mais do que referido, MAS eu prefiro compará-la ao VAR do futebol, ou seja, com o VAR agora apanham-se muito mais situações de injustiça e se a APP for útil para prevenir um caso que seja então já ajudou.

    Infelizmente os casos continuam a subir e com isso (e esta é a pior notícia) a pressão no nosso sistema de saúde está a aumentar bastante. Felizmente já conhecemos bem o virus e a situação para podermos viver a vida, sem pânico, e evitar ao máximo ficar doente.

    O problema que temos, como já foi referido, é de educação e francamente de estupidez. Podemos melhorar um pouco a educação, mas a estupidez não tem cura. De facto existe uma grande parte da população, que relaxou, que não liga ao vírus e que tem comportamentos simples que permitem que os contágios continuem. Exemplos que vejo todos os dias: jovens nos passeios ou bares, do ensino preparatório até ao universitário, todos juntos na conversa, sem máscara, são às centenas e se um está infetado então ficam todos e as famílias em casa vão a seguir; vizinhos que visitam vizinhos para conversas, sempre sem máscara; festas de anos e batismos e casamentos continuam, sem máscara e com ajuntamentos de 10 a 100 pessoas; famílias que continuam a visitar-se sem problema para jantares e outros eventos; empresas cujos negócios propiciam contactos próximos, como é o caso dos pavilhões de futsal, continuam a funcionar girando 2-3 grupos de 10-20 jogadores por hora, tudo em contacto e sem testes como no futebol profissional. Estes são apenas alguns exemplos que eu, um indivíduo apenas, observo todos os dias e como estes há mais.

    Só uma vacina é que vai resolver isto porque esperar que os nossos 10 milhões tenham comportamentos responsáveis é só para quem ainda acredita no pai natal.

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  8. A Espanha tem a obrigação de usar máscaras em todo o lado desde o início de Setembro e mesmo assim tem uma das piores segundas vagas (como já teve da primeira vaga). Porque é que será?

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    1. Porque ser obrigatório não significa que as pessoas cumpram. Além do mais as pessoas têm de beber e comer, se o fizerem próximos de outros a fazer o mesmo contaminam-se na mesma... e em casa poucos serão os que utilizam máscara.

      Usar máscara não é a mesma coisa que estar protegido! As máscaras têm de vedar a 100% para o ar ter de passar completamente pelo filtro, e a maioria das máscaras não veda a 100% (algumas realmente parecem ser capazes, mas a esmagadora maioria infelizmente não), ora os vírus não são esquisitos e entram por qualquer lado.
      Anda muita gente preocupada com a eficácia dos filtros em si, mas esquecem-se que mesmo que o filtro previna 100% dos vírus malignos isso não serve de nada se os mesmos conseguirem passar por algum lado da cara que não esteja bem vedada, e isto sim é um problema que tem sido muito pouco falado.

      Outro problema pouco falado é não permitirem ou não quererem permitir válvula de escape de ar, para reduzir a humidade dentro da máscara de se acumular com tanta facilidade, porque supostamente isso não protege os outros (que devem ter a sua própria máscara...), mas depois, em Portugal, permitem andar com viseira que não filtra ar nenhum nem para o próprio nem para proteger terceiros... e tendo em conta que eu próprio começo a sentir a humidade rapidamente a acumular-se dentro das máscaras e o quanto desconfortável isso é, obviamente que qualquer um quer tirá-las o quanto antes!

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  9. Uso dee máscaras - "De um lado temos os que consideram um abuso de poder exigir a utilização de máscaras na via pública, dizendo que isso é inconstitucional (a não ser que seja decretado estado especial, de emergência ou de calamidade)". Se a questão era essa, foi decretado o estado de calamidade em todo o país.

    App Stayaway Covid - a prosa, habitual, não ajuda à sua utilização voluntária. A eficácia é reduzida? É, mas tudo ajuda. Eu uso-a voluntariamente, se no estado de calamidade, for declarado o uso obrigatório parece-me adequado. Em todo o caso a obrigatoriedade não é geral - é em "contexto laboral, escolar, académico, nas forças armadas e de segurança e na administração pública", por quem possua um smartphone compatível.

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  10. Parece-me impossível que a lei que obrigue a usar a app venha a ver a luz do dia. E mais impossível me parece uma possível fiscalização da lei. Por não me parece que eu, ou qualquer outro cidadão tenha a obrigação de mostrar o smartphone, seja a quem for.

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    1. Se for para partilhar umas gajas e tal já mostras o smartphone seja a quem for, não é? PQP!

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    2. Não, não mostro o smartphone a ninguém, salvo raras exceções, mesmo nessas exceções fico com o equipamento na minha mão.
      Eu não sou contra o uso da aplicação, sou é contra a obrigatoriedade de uso da mesma. Há outras formas de incentivar a população sem ser com leis.
      Mas como disse antes, parece-me impossível a lei ver a luz do dia, principalmente porque seria impossível de fiscalizar. Para além de uma pessoa pode ter a app instalada e depois ter o Bluetooth desligado. Pode ter a app, e depois em cado de teste positivo não inserir o código na app.

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    3. Não, não é impossível.
      Desconheço a API Android/iOS mas seria simples adicionar uma função que apresente a quantidade de códigos (sem apresentar os códigos para não colocar em risco a anonimidade dos dados) que estão a ser recebidos no momento, a curto alcance.

      Essa função poderia estar disponível apenas numa APP disponibilizada a forças de segurança/saúde. Numa operação STOP, por exemplo, seria facílimo de confirmar quantos telemóveis no carro teriam a app ativa, sem por em causa o anonimato dos códigos partilhados pelos ocupantes do carro.

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    4. Em relação à lei, eu também sou a favor que não se assassinem pessoas, mas questiono-me se a quantidade de assassinatos seriam os mesmos se não fosse um crime punido por lei e se estivéssemos apenas dependentes da boa vontade dos cidadãos.

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  11. Bem o problema resolve-se com mascaras bluetooth e lavar sempre os dentes com pasta azul :P

    Fora de brincadeiras, esta app em concreto "Stay away Covid" é nacional mas está a usar um API desnevolvido pelo Google e Apple que é implementada no Android, e quer queiram quer não tanto o Google como a Apple já têm atualizações nos respetivos sistemas operativos que (no Android é uma atualização nos serviços Google Play, nos iPhones é mesmo um update do iOS) implementam o protocolo que também é usado em muitos outros países. Tb li que no caso do iPhome mesmo que não se tenha nenhuma app instalada, depois do update para uma das ultimas vesrsões do IOS que já contempla este protocolo, vai conseguir ter a funcionalidade da app sendo que quando for preciso introduzir um codigo de teste positivo tem de se introduzir (num portal ou atraves de um SMS ou qqc assim) por isso o tracking que as pessoas temem de estar a ser feito já está a ser feito.
    No entanto a implementação deste protocolo parece ter sido fita com a preocupação da privacidade, pois cada utilizador tem um codigo gerado aleatoriamente que muda de 20 em 20 miutos e o que a app regista é quais os codigos que estiveram a poucos metros (e não em que coordenadas GPS é que eu andei em cada momento).
    Podem ler melhor aqui:
    https://covid19estamoson.gov.pt/stayaway-covid-faqs/

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    1. Eu instalei e uso a app, só acho que devia dar acesso a relatorios diários de quantos novos contactos foram detetados etc para se ter alguma visão do seu correto funcionamento.
      O meu pixel 2 costuma mostrar-me uma notificação (Exposure Notifications) com um relatório semanal a dizer que tive 200 e tal verificações nos ultimos 14 dias... mas penso que é uma notificação do sistema e não da App stayaway covid...
      Em relação à possibilidade das autoridades poderem controlar quem tem a app ou não a funcionar, não sei se já existe forma de o fazer mas imagino que seja fácil de implementar uma app capaz de mostrar quais os numeros random que estão naquele momento proximo por bluetooth... se realmente a coisa for por aí, até acredito que possa vir a haver uma app oficial apenas para uso das forças de segurança poderem verificar se quando se aproximam de alguem que vai com o smartphone na mão tem ou não a app a funcionar (pedindo para desligar e ligar o bluetooth por breves momentos).
      Por acaso a assim que se desliga o bluetooth a app queixa-se logo que não está conseguir fazer verificações.

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  12. Eu já nem vou a questão dos dados e da privacidade porque me estou nas tintas entre Google Vodafone e outras apps já pouco não devem saber sobre onde estou ou que faço, vou mesmo a matéria de facto.
    Ou o governo perdeu a noção do ridículo ou sabe que isto vai correr muito mal e está tipo nos filmes a tentar apagar um incêndio com um copo de água.
    Não estando em estado de emergência e na presente constituição que rege o país, aquilo que é meu eu faço o que bem entendo dele no caso o meu telemóvel querem obrigar a usar app as finanças teem a minha morada em vez de cartas para pagar enviam um telemóvel e um cartão com dados móveis para utilizar a app e um desconto no IVA da eletricidade para o telemóvel também era simpático, e aí talvez eu como bom cidadão aceite andar com ele no meu bolso.
    Isto de fazer saúde pública com aquilo que é meu e que tanto telemóvel como dados móveis como eletricidade são taxadados com os impostos dos mais altos da Europa os valores pagos às operadoras são (d)os mais caros(e fracos) da Europa e mesmo a eletricidade é da mais cara da Europa, eu consigo ter tudo isso com um dos salários mais baixos da Europa (que mesmo assim conseguem pagar impostos que não são dos mais baixos da Europa).
    No meu telefone mas dê por onde der não instalo a app não tenho grandes contactos sociais querem que eu use a app e só enviar a encomenda para casa com as condições que eu disse em cima caso contrário a ter que pagar mais que o que já pago em impostos não obrigado, não querem enviar os telemóveis e os cartões é simples depois de instalar a app peçam uma foto da fatura do telefone e o NIB e devolvam o IVA que paguei por ele eliminem também o IVA que pago todos os meses a Vodafone e um desconto no da eletricidade assim instalo a vontade

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    1. Estás um bocado confundido com isto tudo, não estás?

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    2. Não não estou... quando o meu telemóvel for do heratio publico e os dados que utiliza forem grátis uso as apps que eles quiserem enquanto for meu faço com ele o que eu entender seja instalar a app ou não a instalar, como não estamos em estado de emergência mantenho todo o poder sobre as minhas propriedades telemóvel incluído,o mesmo se aplica a máscara na rua eu não nasci com máscara nem me foi oferecida qualquer unidade, logo uso quando eu achar que devo usar como faço ainda hoje não por imposição, se me quiserem multar 10x multem não vou pagar nenhuma se for preciso em tribunal resolvo a coisa, o governo deveria perder tempo numa verdadeira estratégia de combate e contenção da pandemia coisa que não vai ser com máscaras ou apps que lá vai mas com mudanças de comportamento de todos nós e dar a todos um banho de realidade e quando a capacidade para doentes covid acabar não atamancar soluções pondo os outros doentes para trás

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  13. Sinceramente até tive que ler o texto 2x.
    Aquela ultima frase discordo por completo, as escolas são provavelmente dos locais mais seguros,o problema é o que os jovens fazem fora da escola como qualquer outro adulto, quando vejo medidas de empresa restritivas mas vao todos almoçar fora uns a frente dos outros.
    E verdade que os planos de contingência nos mais novos é só ridículo, andamos a separar os miúdos das turnos mas depois vão para os ATL fora da escola que inclusive misturam entre escolas.
    Naquelas situações e posso dar o exemplo dos meus filhos, que os horários estão desfasados entre o 1º/2º e 3º/4º, entram nas aulas mais tarde, mas crianças podem entrar a mesma hora na escola , os intervalos e almoços em outros horários mas depois saem todos a mesma hora. E ainda há aquelas situações em que tem irmãos e um anda no 1ºano e outros no 4ºano.

    Em relação a APP.
    Como já se disse aqui acho que qualquer forma de reduzir ou melhorar é sempre bem vinda, nenhuma medida é 100%.
    Como sabemos a maioria das mortes de Covid é porque as pessoas tem outro tipo de doenças associadas.
    Não vejo nenhum problema a quem tem já um smartphone que seja possível instalar a aplicação, não dar o seu contributo o pouco que seja pela causa e deixar o seu egocentrismo de lado em prol da comunidade.
    Quando vejo comentários de gastar dados e bateria, não podem ir menos 5 min ao Facebook e Instagram ou ver menos 1 video nos grupos do Wattasapp.
    Na maioria das pessoas que reclamam aceitam todas as permissões das aplicações ou entao tem IOS e API vem já instalada só falta a parte final de cada pais.

    Resumindo, desde o inicio do covid que as pessoas são egoístas e egocêntricas e deixaram de tentar ajudar o proximo, e todos nos já relaxamos um pouco, mas o que se esta a pedir é muito pouco e já ninguém tem noção de cidadania.
    Em relação ao uso de mascara existe sempre o bom senso e concordo e sempre o fiz quando achei necessário.

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  14. Tantos problemas com a privacidade por ser necessário instalar uma aplicação relacionada com questões de saude pública! Mas depois vão para as redes sociais (controladas pelos maiores ladrões de dados pessoais) partilhar tudo e mais alguma coisa das suas vidas pessoais! Isto faz algum sentido?

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    1. Nem toda a gente tem aplicações de redes sociais instaladas, eu sei que não tenho e várias pessoas que conheço também não têm. Logo esse argumento não é válido para toda a gente.

      Depois a aplicação não é a apropriada ao problema, porque diga a aplicação que esteve próximo de alguém com o vírus ou não, isso nem significa que tenha o vírus, nem que não tenha... logo é inútil!

      Se fosse quererem que tivesse um sensor para detectar vírus na máscara, isso era outra conversa... estava mesmo a detectar o problema e a ter alguma utilidade prática... não era só que talvez tenham estado em contacto com alguém com o vírus, mas sim: a máscara está em contacto com o vírus agora mesmo.

      Acrescente-se ainda que ao ter ligado o módulo de rádio Bluetooth as pessoas estão a abrir uma "porta" aos atacantes já que ano após ano têm sido descobertas vulnerabilidades de todos os géneros e algumas dessas vulnerabilidades permitem invadir os dispositivos... e os dispositivos Android com mais que 1 a 3 anos deixam quase todos de receber qualquer actualização pelo que provavelmente a maioria está vulnerável a ataques destes... logo incentivar as pessoas a terem esta aplicação activa é incentivar a abertura de milhões de dispositivos a atacantes que anteriormente não teriam tantos alvos potenciais à disposição.

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