O SLS será o mais poderoso foguete da actualidade, projectado para ser capaz de impulsionar missões tripuladas até outros planetas do sistema solar, e de ajudar a construir a base em órbita na Lua que servirá de entreposto para o lançamento dessas missões. Infelizmente, tem estado atascado num labirinto de atrasos, falhas e derrapagens, atirando o custo do projecto para mais de 10 mil milhões de dólares - e não tendo ainda perspectiva de vir a ser lançado (em 2017 diziam que o SLS aconteceria no final de 2019 ou início de 2020).
Desta vez tínhamos um importante teste de disparo estático dos motores, que deveriam durar 8 minutos para simular todo o processo de lançamento até entrar em órbita, incluindo o direccionamento dos motores para simular a mudança de orientação durante o voo, mas infelizmente o teste foi interrompido automaticamente ao fim de 1 minuto ao ser detectada uma falha grave no motor número 4.
Watch all four @NASA_SLS core stage engines roar to life and shake the ground in Mississippi.
— NASA (@NASA) January 16, 2021
Teams are assessing the data on early engine shutdown. pic.twitter.com/U5bNqqbdZd
A NASA diz que mesmo assim o teste resultou em dados valiosos para analisar, mas o que é certo é que isto não inspira nada de bom para o agendamento da missão Artemis I, que vai lançar uma cápsula Orion - sem tripulação - dar a volta à lua, em preparação para o futuro regresso de astronautas à Lua, prometido para 2024.
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