A Apple está a exigir novos protocolos de segurança nos parceiros que produzem os seus produtos, mas com uma dualidade de critérios que protege a privacidade de uns e abusa a de outros.
Desde os tempos de Steve Jobs que a Apple não tem conseguido manter os seus produtos absolutamente em segredo. Mesmo com todo o secretismo da marca, é normal ficarmos a conhecer o aspecto e características dos seus futuros produtos, meses antes de chegarem ao mercado. Mas parece que a Apple quer regressar aos velhos tempos, e para isso está a exigir novos protocolos de segurança, que passam a incluir coisas como o controlo do tempo que cada componente passa em cada posto, registo vídeo da destruição de peças, mais câmaras nas fábricas, e vídeo a 360º dos veículos e muito mais.
Uma exigência que está a ser criticada porque chega em simultâneo com a proibição de parceiros como a Foxconn e Pegatron poderem recolher dados biométricos dos funcionários da Apple, apesar de exigir controlo cada vez mais apertado para todos os demais funcionários, incluindo investigação de possíveis antecedentes criminais.
Alterações que por um lado parecem demonstrar "dois pesos e duas medidas", mas que também são indicadores de que a Apple poderá estar a preparar uma nova geração de produtos (os seus futuros óculos de realidade aumentada?) que deseja com o maior nível de segredo possível - como de resto já seria esperado, no caso de serem produtos que possam ser classificados de "revolucionários", como se espera que possam vir a ser - e como terão obrigatoriamente que ser, se efectivamente desejam ter um impacto capaz de vir a transformar o mundo da mesma forma que os iPhones fizeram.
2021/03/26
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