Há um novo browser, Mighty, que promete ser o mais rápido de sempre sem ocupar recursos nem gastar bateria - mas que depressa revela o seu truque, é um browser via streaming.
A ideia está longe de ser nova. Há mais de uma década o então "revolucionário" serviço OnLive prometia não só o streaming de jogos, como também o streaming de ambientes virtuais, com browser e todas as demais apps que se quisessem. O OnLive falhou por estar à frente do seu tempo; e agora a Mighty quer tentar a sua sorte, num campo mais específico e limitado apenas ao browser.
Quanto um utilizador abre o "browser" Mighty, na realidade está a aceder a um browser Chromium a correr num PC poderoso e com uma ligação de 1 gigabit à internet. O seu smartphone ou tablet limita-se apenas a receber as imagens dessa máquina remota. Isso significa que o smartphone ou tablet não tem que descarregar dezenas de megabytes para ver uma página mais pesada, ou de gastar bateria no caso de estar a exagerar no processamento em javascript.
A ideia é boa, mas falha num aspecto que me parece que será crucial: o Mighty está a pedir uma mensalidade de $30 que me parece que será excessiva - até o OnLive, que era mais versátil, custava apenas $5. Não sei até que ponto haverá pessoas dispostas a pagar $30 para ter acesso a um browser virtual remoto; que ainda por cima levanta todas as questões de segurança de ter um serviço que terá acesso a tudo o que fizermos na web. O OnLive falhou por estar à frente do seu tempo, parece-me que este Mighty irá falhar por querer cobrar preços desfasados do seu tempo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Preço ridículo.
ResponderEliminarComo é que se poupa "dezenas de megabityes" a descarregar uma pagina quando a mesma é transmitida por video? Como é que o video é mais eficiente que html/js/css?
ResponderEliminar"Streaming" não é obrigatoriamente streaming de video, mas concordo no que toca a ser mais eficiente do que CSS/HTML, no limite retira-se o JS e eventuais estilos e markup escondidos/não utilizados.
EliminarO preço é patético e tenho dúvidas de que isto seja uma necessidade do mercado actual.
Pensa da seguinte forma: uma página normal pode ocupar 4-5MB; um screenshot pode ficar por 300-500KB.
EliminarAinda para mais, grande parte das vezes estamos a falar de conteúdos que terão grande parte estática (o texto) que poderá ser bastante comprimido.
Durante as férias costumava fazer algo idêntico: se estivesse a tratar do AadM da forma habitual gastava facilmente 200-300MB de dados por dia; fazendo acesso remoto para o computador de casa, bastavam 30-50MB de dados para fazer o mesmo trabalho.