Apesar de ser um dos browsers que mais luta pela privacidade dos utilizadores e em se manter infinitamente personalizável, o Firefox não tem conseguido evitar o declínio de utilizadores ao longo dos últimos anos.
Com a saída de cena do antigo Edge, o panorama actual tornou-se praticamente num duopólio, onde os browsers se dividem entre os que usam o WebKit e os que usam o Chromium como base - e essa opção nem sequer se coloca em sistemas como o iOS e iPadOS, onde todos os browsers - mesmo o Chrome - são obrigados a usar o motor disponibilizado pelo sistema, limitando-se a poder alterar o interface e outras funcionalidades.
O Firefox da Mozilla continua a ser um dos resistentes de longa data, desde os tempos em que tinha que sofrer com uma internet onde os sites exibiam com nefasto orgulho "Made for IE"; mas essa resistência tem vindo a perder adeptos. Nos últimos cinco anos o Firefox passou de 244 milhões de utilizadores para 198 milhões, segundo dados da própria Mozilla.
É um declínio que, a manter-se, significa que o Firefox poderá deixar de ter expressão no final desta década, e isto se a perda de utilizadores não se acentuar.
A grande questão é que, mesmo que se prefira usar o Chrome, ou o Safari, ou qualquer um dos outros que usa o motor de um ou outro, será uma grande perda para todos se a internet acabar por ficar associada apenas a um único motor de rendering - já vimos os resultados disso com os tempos em que o Internet Explorer dominava o sector, e não seria bom regressar a esses tempos, trocando o nome IE por Chrome.
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Por aqui uso Firefox tanto no telemóvel como no PC (Windows). E é de longa data.
ResponderEliminarÉ o meu browser preferido há muitos anos. Já fiz muitas experiências com browsers alternativos (p. ex. Opera, Vivaldi, Brave)mas volto sempre ao mesmo.
ResponderEliminarO Chrome por pouco amigável não é alternativa, e o Edge não tenho vontade ede experimentar.