Hoje em dia estamos habituados que até um smartphone tenha poder de processamento mais que suficiente, mas na década de 80 as coisas eram bem diferentes. Enquanto concebiam um sistema para processar os dados de telemetria recebidos durante o lançamento de missões, uma equipa de engenheiros ficou "encravada" perante as opções que a NASA lhes disponibilizava. Para aquele tipo de tarefas os PCs da altura não tinham capacidade suficiente para fazer o que o desejavam fazer, e quando informada disso, a NASA direccionava-os para os ultra-dispensiosos sistemas DEC Alphas. A equipa pensou inicialmente que seria capaz de fazer a coisa de forma económica usando Macs, mas a Apple não disponibilizou os esquemas necessários para fazer a inteligação com o hardware específico da NASA, e a sua atenção voltou-se para os Commodore Amiga, onde essa informação estava facilmente acessível.
O Amiga tinha capacidade para receber todos os dados e processá-los em tempo real, sem erros nem preocupações com falhas do sistema. E esta solução revelou-se tão eficaz que permaneceria em funcionamento durante décadas, acompanhando todo o tipo de missões, incluindo os dos Space Shuttle.
A coisa que mais incomodava os directores da NASA: era que estes Commodore Amiga não eram suficientemente caros!
Se calhar faltava alguma comissão no meio disso tudo...
ResponderEliminarAinda não entendi a resistência que as pessoas tinham em usar o Amiga em âmbito de trabalho nos anos 80 e 90. Ele faz multitasking que nem o Mac nem o PC podiam fazer, tinha SCSI que habilitava o computador a acessar dados sem parar o processamento, podia ter telas com resoluções diferentes a rodar programas diferentes, era tão mais avançado que os outros computadores que fazia vergonha. Foi a estupidez e a soberba que impediu o Amiga de vender mais? (A Commodore era uma empresa terrível também)
ResponderEliminarTalvez era um tipo Linux sem pretensões comerciais , e veio um espertalhão e patenteou tudo como windows
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