Uma empresa quer ultrapassar os cookies e apresentar publicidade direccionada no mundo real através do reconhecimento facial.
Em 2002, o filme Minority Report mostrava-nos um futuro onde não só era possível prever crimes antes de serem cometidos, como existiam sistemas capazes de reconhecer todos os cidadãos usando leitura da íris e apresentar-lhes publicidade direccionada. Esta última parte já se tornou uma realidade nos nossos computadores, através do tracking feito pelos cookies, mas há quem queira aproximar-se um pouco mais do cenário idealizado pelo filme.
A Alfi é uma empresa de AI que está a desenvolver um sistema que usa reconhecimento facial para identificar uma série de parâmetros sobre cada pessoa, apresentando-lhe publicidade direccionada. Não estamos (ainda) no ponto em que o sistema saberá quem é quem, mas será suficiente para, teoricamente, determinar se é uma pessoa com 20, 40, ou 60 anos, homem ou mulher, etnicidade, e até potencialmente coisas como o seu estado emotivo: triste, feliz, etc. - a ter em conta o que outros sistemas já fazem.
Isto permitiria ter painéis publicitários que mostrassem coisas diferentes consoante passe uma mulher branca jovem, ou um velho idoso de raça negra, por exemplo. Algo que será de enorme interesse para os anunciantes e empresas de publicidade, mas que os cidadãos poderão interpretar como mais um atentado à sua privacidade. É que, depois disto, não seria assim tão complicado começar a guardar os rostos das pessoas que passam, analisar a frequência com que circulam por determinados sítios, e apresentar publicidade ainda mais personalizada, do estilo: "Por aqui hoje? Já não o víamos há 2 semanas - eis um voucher de €5 pelo seu regresso!"
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Estás sempre a dar ideias parvas, começo a achar que as empresas lêm o teu blog :D
ResponderEliminar"mais um atentado à sua privacidade"...
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