Investigadores criaram uma nova forma de fingerprinting que identifica smartphones pelos seus sinais Bluetooth.
Fazer o tracking e identificação de smartphones é algo que é apetecível tanto nas visitas a sites na web como no mundo real, sendo algo que acontece rotineiramente sempre que se entra num centro comercial e outros espaços. Para fazer face a essas técnicas os smartphones começaram a fazer coisas como usar identificadores temporários, para que não pudessem ser identificados de forma permanente, mas tal como na web, o fingerprinting tenta contornar esses sistemas para individualizar os dispositivos.
Na web, o fingerprinting é usado para identificar utilizadores sem depender dos cookies; no mundo real, este novo sistema utiliza o Bluetooth mas de uma forma diferente do habitual.
Em vez de ligar aos identificadores anunciados pelo smartphone, este sistema foca-se nos sinais analógicos das transmissões em si, que contêm diminutas variações de equipamento para equipamento, usando esses elementos diferenciadores para distinguir entre diferentes utilizadores.
Os investigadores dizem que a taxa de falsos positivos e falsos negativos é inferior a 5%, e que certos modelos - como um Pixel 5 usado nos testes - foi identificado entre outros Pixel 5 com uma taxa de 100%.
Mais um tipo de tracking contra o qual pouco ou nada se poderá fazer, a não ser desligar por completo o Bluetooth - e isso é mesmo de forma completa, pois alguns smartphones continuam a manter o Bluetooth mesmo quando supostamente está "desligado", para poderem manter ligações com earphones BT e outros periféricos.
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