O objectivo de atingir os 80% de produção energética oriunda de fontes renováveis foi adiantado de 2030 para 2026.
Portugal tem estado nos lugares cimeiros europeus no que diz respeito à geração de energias renováveis (não que isso esteja a impedir o aumento do custo da electricidade), e tinha definido 2030 como meta para atingir os 80%. Mas, com os cientistas a alertarem para a necessidade de acabar com as fontes de energia poluentes o mais rapidamente possível, sob pena de ser tarde demais para impedir ainda mais alterações climáticas (como o degelo dos polos), parece que iremos fazer um esforço adicional para que esse objectivo seja conseguido em 2026.
Actualmente, Portugal conta com uma capacidade de produção de 7.3 GW de fontes hidroeléctricas e de 5.6 GW de torres eólicas, representando um total de 83% da capacidade total do país. A produção de energia solar ainda é reduzida, com apenas 1.5 GW, mas espera-se que esse número aumente para os 9 GW em 2030.
É sempre bom ver algo em que Portugal pode servir de inspiração resto dos países europeus - e ainda mais quando se trata de algo tão crítico quando a auto-suficiência energética a partir de fontes não poluentes.
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O verbo utilizado no título não é o mais indicado.
ResponderEliminarDuas sugestões: 'Antecipa' ou 'abrevia'.
Concordo. Quando li o título pensei que Portugal fosse adiar e não antecipar.
EliminarO problema é que morre logo aqui: "não que isso esteja a impedir o aumento do custo da electricidade"...
ResponderEliminarE subsidiar a implementação de autogeração a armazenamento de energia para os particulares?
Eletricidade é diferente de energia
ResponderEliminarQue bela ideia, agora que estamos á beira de uma recessão económica brutal.
ResponderEliminarPortugal a 5 passos do abismo, adianta mais dois para a frente!
Está tudo doido.
Os governantes não fazem ideia do que estão a fazer.
Estes planos são completamente irrealistas.
Combater problemas que não existem.
Só nos restará a fome, miséria e morte.
Carlos Martins, você é um perfeito NPC.
Continuamos a pagar a energia mais cara da UE, por isso 80% de produção energética oriunda de fontes renováveis não nos vai beneficiar em NADA!
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarA não ser, é claro, em termos preservação do planeta, o que já é bom, mas seria ainda melhor se parassem de nos ROUBAR!
EliminarGoverno continua a considerar se como dono do sol e vento. Só deixa que empresas participem na geração de energia renovável.
ResponderEliminarPara os particulares que poderiam fazer auto produção descentralizada injetando energia fotovoltaica na rede de dia para ir buscar à noite, como créditos de energia tal não é possível. Por isso inviabiliza que nos possamos contribuir para a geração de energia sustentável e diminuição da conta de eletricidade no final do mês.
Isto é que realmente interessaria pois nos diminuiria a conta de eletricidade mensal. Não isso o governo não está interessado. A solução está no netmetering onde todos fazem parte como proconsumers.
Acorda governo PS!
É isto que os portugueses querem fazer parte do sistema e ter conta da luz mais barata.
Angelo
ResponderEliminarSistemas estacionários domésticos com baterias não são sustentáveis, quando temos a rede elétrica que pode ser vista como uma grande bateria. A energia gerada num local é imediatamente absorvida num ponto ao lado sem passar para montante dum PT ou subestação. Aliviar ia a pressão elétrica a montante dos postos de transformação