A Google sofre novo revés na Europa, com o Ministério da Educação holandês a proibir o Chrome e Chrome OS nas escolas devido a preocupações com a privacidade dos dados.
O Chrome pode ser o browser mais popular do mundo e os Chromebooks podem ter tido grande sucesso nas escolas, mas a Holanda segue-se à França na sua proibição, por haver dúvidas quanto à forma como podem ser usados os dados recolhidos.
Uma vez que o Chrome OS está ligado a múltiplos serviços, o regulador nacional diz que não é possível assegurar a 100% onde é que os dados dos alunos ficam guardados, com quem são partilhados, e com que finalidades podem ser tratados - levantando a questão sobre poderem estar a violar o RGPD / GDPR europeu. Fica por isso suspensa a utilização do Chrome e Chrome OS nas escolas até que a Google consiga garantir as condições exigidas - algo que a Google diz que irá fazer com uma nova versão do Chrome e Chrome OS que disponibilizará no próximo ano.
Infelizmente é este o tempo em que vivemos, e facilmente se pode imaginar como será tentador (e preocupante) para uma empresa como a Google ter acesso a dados que possibilitam começar a criar perfis personalizados dos utilizadores desde que entram na escola, acompanhando-os ao longo da sua adolescência e vida adulta. Se o tipo de coisas que já vimos ser feita com dados acumulados durante um período relativamente curto é assustador (Cambridge Analytica e outros do género), imagine-se isto multiplicado por uma escala temporal de várias décadas de acumulação de dados - é quase inimaginável o potencial que se pode extrair desses dados, e garantidamente é algo que os gigantes tecnológicos estarão a fazer.
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Não tenho mesmo pena nenhuma.
ResponderEliminarPrimeiro as pessoas, depois os lucros.
E cá usa-se Microsoft ...
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