A Tesla livra-se, por agora, de nova polémica, não tendo sido detectada qualquer "batota" a nível dos crash tests.
A acusação tinha partido de um hacker, que descobriu referências às várias agências que realizam os testes de segurança, e que o fez suspeitar que a Tesla enviasse os carros para os testes com configurações especiais diferentes daquelas que são aplicadas aos carros que circulam nas estradas. Uma situação relativamente idêntica à dos escândalos das emissões, em que os carros escondiam as emissões durante os testes, mas depois ultrapassam os limites legais ao serem conduzidos de forma normal.
No entanto, a Euro NCAP disse não ter conseguido descobrir qualquer indício de batota nos Tesla nas investigações que fez em resultado destas acusações; nem mesmo em locais diferentes, para confirmar que as tais configurações especiais não se activariam apenas nos locais específicos dos centros de testes.
A Tesla diz que as referências às agências de testes se destinam apenas ao processo de configuração do carro para cada região, e não para aplicar funções secretas durante os testes. Uma coisa é certa, se se vier a descobrir que a Tesla de facto faz qualquer tipo de batota a nível da segurança, será um rombo na sua reputação e credibilidade da qual se arrisca a não conseguir recuperar. (Por outro lado, temos os fabricantes que esconderam as emissões, e que continuam a operar como se nada se tivesse passado...)
Esse tipo de testes deveria ser feito com carros adquiridos no mercado em vez de carros recebidos pelos construtores. (Mas pagos pelos construtores, obviamente.)
ResponderEliminarOu seja, o construtor que pode entregar o carro de "graça" ia pagar o preço de mercado quando muitas vezes esse carro ainda nem existe no mercado?
EliminarOs testes são feitos antes do carro estar à venda. Este não é o primeiro Model Y a ser testado, eles simplesmente têm de repetir o teste quando existe alguma alteração ao carro que fosse alterar os resultados previamente obtidos.
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