Os Mercedes EQE e EQS pode acelerar mais rapidamente, se o clientes subscreverem o Acceleration Increase que custa $1200 por ano.
Indiferente às polémicas, a Mercedes parece continuar a insistir no bloqueio de funcionalidades por meio de subscrições. A mais recente é a opção "Acceleration Increase", que permitirá potência acrescida nas acelerações, poupando até 1 segundo na aceleração dos 0 aos 100 km/h quando o carro está em modo Dynamic Drive.
Disponibilizar opções de potência acrescida não é novidade no sector automóvel (até a Tesla o fez para aproximar as acelerações do Model 3 LR do Model 3 Performance), mas habitualmente são opções que implicam um único pagamento para ficarem acessíveis. Neste caso, a parte mais polémica é isto ficar disponível apenas via subscrição, implicando um pagamento anual recorrente - algo que infelizmente se começa a transformar numa tendência recorrente no caso da Mercedes, que também quer cobrar anuidade para virar mais as rodas, enquanto simultaneamente vai proibindo opções básicas que nem sequer ficam disponíveis como opção a pagar: como abrir o capot.
A parte positiva destes excessos por parte dos fabricantes é que apenas vai dando força às propostas que querem ilegalizar este tipo de comportamento. Nos EUA já começaram a surgir propostas que querem impedir a cobrança de subscrições para se aceder a capacidades que estão fisicamente presentes no carro e que apenas estão inacessíveis via software por opção do fabricante. Mas mesmo que estas medidas não avancem, este tipo de coisa apenas irá fomentar o apetite pelas reprogramações não oficiais dos carros, de modo a desbloquear o acesso a todas as funcionalidades sem pagar mais por isso.
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