2022/10/24

Subscrição de funcionalidades nos automóveis devia ser ilegal - proposta de lei nos EUA

O estado da Nova Jérsia nos EUA quer tentar impedir a fórmula das subscrições para desbloquear funcionalidades nos automóveis.

Nos últimos anos temos visto uma preocupante tendência de algumas marcas de automóveis quererem replicar as modalidades que se popularizaram nas apps, disponibilizando funcionalidades que podem ser desbloqueadas mediante o pagamento de uma mensalidade. A BMW disponibiliza bancos aquecidos por subscrição, e a Mercedes também quer cobrar subscrição para virar as rodas no EQS.

Para tentar evitar que este cenário se torne comum, surge uma proposta de lei na Nova Jérsia que quer proibir a cobrança de subscrições por funcionalidades cujo hardware já esteja presente no carro, mas deixando uma excepção aberta para coisas que representem um "custo continuado" para o fabricante, vendedor, ou outra entidade relacionada com a mesma.
Esta excepção permitiria que a Tesla escapasse com o seu Autopilot, cujo hardware está incluído nos carros, podendo alegar que o sistema apresenta um custo continuado em termos de desenvolvimento. No entanto, não haveria desculpa para outras coisas como bancos aquecidos, ou acesso ao CarPlay, ou faróis direccionais, que não têm custos continuados.

Mas, por agora é apenas uma proposta de lei e que abrange apenas um estado nos EUA. Veremos se ganha tracção suficiente para se fazer notar e, quem sabe, expandir a este lado do Atlântico.

2 comentários:

  1. Quero ver a força capitalista sos donos do dinheiro noa EUA a permitir semelhante proibição...

    Quem manda não é a política mas sim o dinheiro.

    Enfim, a ver vamos como dizia o cego...
    🤔🤔

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  2. Faz sentido, e é possível que acabe por se estender ao país todo via iniciativa federal, já que as pessoas sentem claramente tal como uma funcionalidade abusiva por parte das empresas que tem impacto directo nas suas vidas, e nestes casos os políticos quando sentem pressão à séria, nem mesmo os fundos ilimitados das empresas costuma ser suficiente, já que no limite arriscam-se a que alguém forme um novo partido e os coloque a andar dali para fora... algo que naturalmente os políticos não querem de jeito nenhum.

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