Apesar da insistência dos fabricantes em seguirem no sentido da subscrição de serviços, a receptividade dos condutores é reduzida.
No mundo das apps, o sistema tradicional de ter uma app que se podia comprar passou a dar lugar a apps que apostam, quase sempre, em serviços de subscrição. Foi uma transição fortemente promovida pela Apple, que tem vantagens claras para os developers - que passam a ter um rendimento continuado em função do número de utilizadores, em vez de terem apenas um pagamento único por cada um deles (e claro, a Apple agradecerá a comissão que recebe das mensalidades). E desde então, muitos outros têm tentado replicar a fórmula noutras plataformas, incluindo os automóveis.
Mas um inquérito a condutores nos EUA revela que essa tarefa não será fácil, com a maioria dos condutores a não estar disposta a pagar subscrições de qualquer tipo.
A subscrição mais consensual é a de ter acesso à internet no automóvel, funcionando também como hotspot, e mesmo assim apenas 30% disseram estar dispostos a isso. O número baixa para os 18% quando se pergunta se têm interesse em aceder à net a partir do ecrã do caro; e apenas 10% diz estar interessado num serviço de compras a partir do ecrã do carro.
Claro que, o que custa é "começar" (tal como aconteceu nas app stores dos dispositivos mobile), e facilmente pode imaginar que os fabricantes automóveis continuarão a insistir e insistir nas subscrições, até mesmo para coisas tão ridículas como virar as rodas. E, ultimamente, penso que será inevitável que vençam pelo cansaço, à medida que a geração habituada a pagar pelas coisas uma só vez for sendo substituída pelas gerações mais novas, que nasceram e cresceram já habituadas aos serviços de subscrição para tudo.
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