Depois de ter lançado o pânico com uma actualização das políticas de uso que dava a entender que iria partilhar todos os dados com o Facebook, o WhatsApp tenta agora recuperar o controlo da narrativa e assegurar às entidades da UE de que não é esse o caso. Vai até mais longe, prometendo uma maior transparência nas alterações às condições, e indicando de forma mais clara qual será o impacto no caso dos utilizadores recusarem - algo que, na dita actualização, tinha surgido com a ameaça de que iriam perder o acesso ao serviço se não aceitassem.
O WhatsApp também se compromete a não recorrer a tácticas abusivas para tentar forçar os utilizadores a aceitarem novas condições, como a utilização de notificações de forma excessiva, fazer surgir a pergunta de todas as vezes que se abre a app, ou bloqueando o acesso à app no caso de não as aceitarem.
Embora por um lado se possa considerar ridículo que este tipo de coisas só surja por ameaça da legislação e eventuais processos por parte da UE, por outro lado é uma situação em que as próprias empresas e serviços se colocaram, após abusos frequentes e recorrentes quanto à forma como lidam com os seus utilizadores e respectivos dados.We welcome WhatsApp's commitments to change its practices to comply with EU rules, informing users better and respecting their choices on contract updates.
— European Commission (@EU_Commission) March 6, 2023
EU consumers have a right to understand what they agree to and what that choice concretely entails.#EU4Consumers
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