Os próximos sensores IMX903 e IMX907 são sensores que não chegam ao imponente IMX989 de 1" mas que deverão recorrer a alguns sistemas interessantes para compensar o seu tamanho mais pequeno.
O Sony IMX903 deverá ser um sensor de 1/1.14" com 48 MP e pixeis de 1.4 µm (para comparação, os pixeis do IMX989 têm 1.6 µm), suportará vídeo 4K a frame rate elevado, destinando-se a modelos que privilegiem o vídeo, e usando dual pixels - em que cada pixel está dividido em dois - para auxiliar o sistema de autofoco, e que também possibilita que o sensor disponibilize um modo de 96 MP.
O Sony IMX907 será um sensor de 1/1.12" com resolução de 50 MP e mantendo pixeis de 1.4 µm; mas neste caso teremo pixeis divididos em quatro áreas (0.7 x 0.7 µm) para autofoco quad pixel. Quer isto dizer que potencialmente também poderá disponibilizar um modo de 200 MP para quem usar toda a informação do sensor.
Apesar da importância dos sensores, estamos também numa era em que grande parte do resultado final das fotos e vídeos é conseguido à custa do processamento aplicado à informação captada pelos sensores - a chamada fotografia computacional. Por isso, mais do que os sensores em si, será preciso que os fabricantes saibam tirar partido de todos os elementos envolvidos (sensor, objectiva, processamento) para criar as melhores imagens possíveis.
A geração e tecnologia do sensor são extremamente importantes, é a diferença entre ter muito detalhe nas texturas ou o software ter que fazer uma "lavagem" do ruído e sai uma pintura dali. Não entendo ainda a ideia de meter sensores com tantos megapixel, se tivessem 26 MP teriam já detalhe de sobra e sempre pixels grandes. Para um smartphone que não se esperam ampliações enormes, seria o mais correto
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