Elon Musk pode ter muitos atributos positivos, mas é também conhecido por fazer declarações intempestivas e pouco informadas que o deixam em sarilhos (como quando acusou um mergulhador de ser pedófilo no caso dos jovens presos na caverna inundada na Tailândia em 2018). Desde que comprou o Twitter (agora X), essa sua tendência parece ter aumentado, e seguido por caminhos cada vez mais influenciados por teorias da conspiração e outros; o último dos quais promevendo um tweet anti-semita e de supremacia branca como sendo "a verdade".
Em resultado disso, temos assistido a um número crescente de empresas a abandonarem a plataforma, a que agora se juntam a Apple e a Disney na suspensão de publicidade na plataforma. Mas, há também outras que parecem ter parado de usar a plataforma por completo, sem qualquer publicação nos últimos dias - não se sabendo ainda se será opção deliberada ou meramente um lapso temporário.
Do seu lado Musk já veio reagir a estes abandonos, repetindo a sua acusação de que estas empresas "são contra a liberdade de expressão e de quererem controlar o discurso público", e incentivando os utilizadores a subscreverem as modalidades pagas do X. Parece que, para Musk, a verdade está intimamente ligada a ser algo pelo qual os utilizadores lhe pagam.
Um totó com milhares de milhões na carteira dificilmente passará de um totó.
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