Ainda há muita incerteza quanto à capacidade da ULA conseguir lançar o seu Vulcan e conseguir aterrar com sucesso o seu lander Peregrine na Lua, mas se tudo correr como previsto, será a primeira missão 100% comercial a conseguir fazê-lo.
A bordo do Peregrine seguem diversos equipamentos, incluindo instrumentos da NASA para auxiliar o programa Artemis, mini robots exploradores do México, e outros. Mas o elemento que está a gerar maior polémica é o facto de também transportar a carga de duas empresas - Celestis e Elysium Space - que transportam os restos mortais de pessoas que pagaram para poderem ter o seu DNA "enterrado" na Lua. O presidente da nação Navajo tentou pedir um adiamento para evitar que este tipo de carga fosse lançado, relembrando que a Lua ocupa um lugar sagrado entre muitas culturas indígenas, e que usá-la para este efeito constitui um acto de desrespeito.
Mas a NASA relembra que esta é uma missão inteiramente comercial e que, neste altura, não existe qualquer tipo de legislação para ditar o que estas empresas privadas podem ou não transportar ou fazer na Lua desde que lá consigam chegar. No entanto, se a missão for bem sucedida, este caso poderá servir para que haja essa necessidade de implementar algum tipo de regras, antes que a situação descambe para cenários em que a ida à Lua se torne num destino turístico onde "vale tudo", desde que se tenha dinheiro.
Actualização: Tal como tínhamos antecipado, o módulo não irá conseguir pousar na lua devido a problemas.
Estou com a nação Navajo.
ResponderEliminarQue nódoa na história da humanidade.