O governo reformulou o sistema de apoio à compra de carros eléctricos, com incentivo de 4.000 euros na compra de um EV, mas tendo que se dar um veículo para abate.
Os portugueses passam a poder usufruir de um apoio de 4.000 euros na compra de um veículo eléctrico ligeiro de passageiros. Este apoio é válido para veículos novos e semi-novos, mas em contrapartida será obrigatório entregar um ligeiro de passageiros para abate. Adicionalmente, o valor máximo de aquisição também foi revisto e baixou significativamente, passando de um máximo de 62.500 euros do anterior programa para apenas 38.500 euros. Um valor que deixa de abranger veículos como os Tesla, até na sua versão base mais acessível (41.490 euros).
Mas não se espere que este apoio seja "ilimitado", pois será um fundo de 20 milhões de euros, partilhado entre veículos sem emissões, bicicletas eléctricas e convencionais, motociclos e dispositivos de mobilidade, e ainda carregadores de veículos eléctricos. É o dobro do valor (10 milhões) que era disponibilizado em 2023.
O apoio poderá ser majorado para 5.000 euros se se tratarem de veículos destinados a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), e haverá também apoios de 6.000 euros para veículos ligeiros de mercadorias com emissões nulas dedicados à logística, para as empresas.
A obrigatoriedade de abate acaba por reduzir o benefício efectivo dos 4.000 euros de apoio - já que, se tiverem um carro velho avaliado em 2.000 ou 3.000, já seria esse o valor que poderiam obter para abater no novo carro. Mas, o maior entrave poderá mesmo ser o novo limite de 38.500 euros, que acaba por excluir os veículos eléctricos mais populares, e que se torna ainda mais ridículo numa altura em que a UE vai aplicar taxas de até 35% nos automóveis eléctricos vindos da China.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Que belas mudanças, transformaram algo que alguém podia usar para algo que é só para fazer ver.
ResponderEliminarSe era para obrigar a dar para abate um carro, o que até concordo, para isso davam era mais dinheiro não era menos. Podia ser obrigatoriedade de dar para abate sim, mas davam 4 mil mais o valor do abate.
Se não nem vale a pena o trabalho.
E depois no fim o dinheiro volta para a UE porque não são eles que ficam com o que sobra... É o normal em portugal, tem-se apoios que não custam nada ao país, e não se aproveita nenhum.
Olha metam é mais apoio na parte das bicicletas que isso foi uma miséria desde o primeiro ano. Isso é que era importante.
Excelente sugestão: apoio massivo à aquisição de bicicletas.
Eliminar