Tendo finalmente ultrapassado o problema que danificava os seus CPUs 13th e 14th Gen, a Intel tenta deixar esse mau histórico para trás com a nova geração de processadores desktop Core Ultra 200S, baseados na arquitetura Arrow Lake. Esta nova geração oferece um aumento de 9% no desempenho dos P-cores e 32% nos E-cores em comparação com os modelos de 14ª geração. No entanto, o verdadeiro destaque é a eficiência energética, com a Intel a prometer uma redução de 40% no consumo de energia, o que resulta em temperaturas mais baixas e um design mais ecológico.
A arquitetura Arrow Lake introduz um novo design modular, com o CPU, GPU, SoC e IO em tiles separados, diferente da abordagem monolítica tradicional da Intel, o que melhora a modularidade e o desempenho geral. Entre os cinco novos modelos lançados, o Core Ultra 9 285K, Core Ultra 7 265K e Core Ultra 5 245K substituem os seus antecessores da 14ª geração. O modelo topo de gama 285K tem agora 8P+16E cores, sem HyperThreading nos P-cores, outra das mudanças significativas, simplificando o design dos chips e evitando toda uma série de potenciais problemas de segurança por conta de ataques estilo Spectre.
No que toca a desempenho, a Intel afirma que o 285K oferece um aumento de 8% em tarefas single-threaded face à geração anterior, enquanto em tarefas multi-threaded o aumento é de 15%. Contudo, no gaming, a Intel admite que o novo 285K não oferece melhorias significativas no framerate em relação ao anterior 14900K. A grande vantagem reside na eficiência energética, com o 285K a consumir até menos 165W em alguns casos e a funcionando a temperaturas até 13° mais reduzidas.
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