A OpenAI dá o salto do anterior modelo o1 para o o3 (para evitar guerras de marcas registadas com a operadora O2 no Reino Unido), que chega em duas versões: o o3 principal, e o o3-mini, versão mais pequena optimizada para tarefas específicas.
A empresa afirma que o o3 representa um grande avanço em raciocínio, aproximando-se do AGI (inteligência artificial geral) em certas condições, embora com algumas limitações. Uma novidade no o3 é a capacidade de ajustar os tempos de raciocínio, permitindo aos utilizadores escolher entre definições de baixo, médio ou alto processamento, sendo que os resultados melhoram com configurações mais altas. Os primeiros testes mostram que o o3 se destaca em áreas como matemática avançada, programação e ciências; contudo, estes modelos requerem processamento bastante mais intensivo - e dispendioso, motivo que ajudará a explicar porque motivo o o3 ainda não ficará disponível para uso público.
ARC-AGI scores for past five years of OpenAI models (updated w/ release dates) https://t.co/93uDpUgqTX pic.twitter.com/DgCmJjf0Cq
— Riley Goodside (@goodside) December 20, 2024
Qual o nível de processamento e custo? Aparentemente, para o teste de avaliação das capacidades de modelos AI que tem sido usar para avaliar o seu nível de inteligência geral (AGI), o uso do modelo o3 na sua capacidade máxima terá custado 1.6 milhões de dólares!New verified ARC-AGI-Pub SoTA!@OpenAI o3 has scored a breakthrough 75.7% on the ARC-AGI Semi-Private Evaluation.
— ARC Prize (@arcprize) December 20, 2024
And a high-compute o3 configuration (not eligible for ARC-AGI-Pub) scored 87.5% on the Semi-Private Eval.
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Acaba quase por ser um regresso às "origens", ao estilo do que fez com o Sora e o modo de visão do ChatGPT, em que apresentou e demonstrou essas capacidades, que depois demoraram quase um ano a ser efectivamente disponibilizadas aos utilizadores e clientes. Também aqui o o3 parece ser, por agora, apenas uma tentativa da OpenAI mostrar que continua na linha da frente dos sistemas AI, mesmo não tendo ainda condições para lançar esse produto na realidade. E ao ritmo a que outras empresas têm avançado (como a Google, que tem feito grandes melhorias, e com coisas que ficam disponíveis desde já) as coisas vão ser bastante renhidas em 2025.
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