iPads continuam a dominar sector dos tablets

Numa altura em que o iPad celebra o seu 15º aniversário, o tablet da Apple continua a dominar o mercado.

Segundo os dados da Canalys o mercado de tablets registou uma recuperação em 2024, com um crescimento anual de 9%, num total de 147.6 milhões de unidades vendidas. Um crescimento muito bem vindo que se segue a vários anos de estagnação.

Na primeira posição ficou a Apple com 56.9 milhões de iPads, garantindo uma quota de mercado de 38.6%. A Samsung ficou em segundo com 27.8 milhões de unidades e 18.8%. Na terceira posição temos a Huawei, que apesar das penalizações no ocidente, registou 10.4 milhões de envios e uma quota de 7.3%, enquanto a Lenovo ficou em posição praticamente idêntica, também com 10.4 milhões de unidades e 7.1%. Na quinta posição, a Xiaomi surpreendeu com 9.2 milhões de tablets e 6.2% de mercado - uma marca que representa um impressionante crescimento 73.1% dace ao ano anterior.

Ao contrário do sector dos smartphones, onde se assistia a um ritual comum de troca de smartphone a cada ano (ou dois anos), nos tablets desde cedo que se tem verificado um processo de substituição bastante mais lento, com a maioria das pessoas a optar por mantê-lo durante o máximo número de anos possíveis, e normalmente só pensando em comprar um novo quando o que têm começa a dar problemas ou fica sem actualizações de software. Como tal, é natural que se existam a estes ciclos mais longos recuperação nas vendas - e reforça também a necessidade das marcas asseguraram actualizações oficiais durante o máximo de tempo possível: não há nada mais irritante do que ter um produto perfeitamente funcional, que só deixa de o ser porque o fabricante deixa de disponibilizar actualizações, fazendo com que a sua utilização se torne num risco de segurança crescente.