A Google está a testar um novo modelo do Gemini que usa o histórico de pesquisas do utilizador para fornecer respostas mais personalizadas.
Um dos problemas dos modelos AI actuais é o facto de ainda serem bastante impessoais e genéricos, algo que as empresas têm tentado superar através de coisas como a possibilidade de guardarem informação personalizada sobre o utilizador. Agora, a Google dá mais um passo nesse sentido, tentando fazer com que Gemini tenha um melhor contexto e entendimento sobre cada utilizador através do acesso ao seu histórico de pesquisas.
Esta funcionalidade foi descoberta numa análise da mais recente versão beta da aplicação Google, onde surgiu uma nova opção chamada "Gemini com Contexto Pessoal" ou simplesmente "Personalização" na lista de modelos AI disponíveis.
O modelo parece oferecer respostas mais relevantes, aproveitando as pesquisas já feitas - e de certa forma parecendo validar a premissa "diz-me o que pesquisas e dir-te-ei quem és!"
Para evitar as inevitáveis críticas de que se trata de um abuso da privacidade dos utilizadores, a escolha deste novo modelo será algo que deverá ser algo inteiramente opcional e ter que ser feito expressamente pelo utilizador. A Google diz também que estes dados serão usados apenas para este efeito e não serão partilhados com mais serviços, e que podem mudar de ideias e desactivar o acesso a qualquer momento.
De qualquer forma, parece-me ser o passo inevitável, no sentido de fazer com que cada assistente AI se torne num assistente personalizado e afinado precisamente para cada utilizador individual.
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Gemini está numa fase tão embrionária quando comparado ao chatgpt. Uma pena. Até faz impressão usar aquilo
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