A Proton tem várias novidades para esta época de Halloween, a começar pelo muito pedido modo CLI para o Proton VPN que agora fica disponível em Linux (Ubuntu, Debian, e Fedora).
Embora por agora ainda apenas disponibilize funcionalidades básicas, os utilizadores poderão controlar o ligar e desligar aos servidores VPN, assim como escolher o servidor por país, cidade, ou servidores específicos (nos planos pagos) - as coisas que a Proton diz serem as essenciais, com a promessa de expandir a gama de comandos no futuro. Quanto às limitações deste modo, por agora apenas suporta o protocolo Wireguard, não permite controlar funcionalidades avançadas (NetShield, Kill Switch, Split Tunneling, Port Forwarding), e as definições só podem ser ajustadas via ficheiro config.
O Proton VPN disponibiliza um modo gratuito que permite que todos os interessados o possam usar sem qualquer custo, com o modo pago a dar acesso a mais funcionalidades (como escolher o país ou cidade do servidor pretendido). Actualmente, está a decorrer uma promoção de Halloween para o plano de 24 meses com desconto de 75%, que faz com que o serviço fique por uns módicos €2.49 por mês.
Adicionalmente, a Proton apresentou o Data Breach Observatory, uma nova plataforma pública que monitoriza fugas de dados em tempo real, recolhendo informação directamente de fóruns e sites na dark web, onde criminosos compram e vendem dados roubados. O objectivo é trazer mais transparência a um sector onde os incidentes de cibercrime são muitas vezes ocultados. Qualquer utilizador pode aceder ao serviço para saber quais as organizações afectadas, que tipo de dados foram expostos e quantos registos foram comprometidos. Cada caso inclui detalhes como a dimensão da empresa e a natureza dos dados roubados: desde nomes e endereços de email até passwords e contactos telefónicos.Linux users, the Proton VPN CLI is now available!
— Proton VPN (@ProtonVPN) October 30, 2025
It’s been one of the most requested features, and it’s now available on Ubuntu, Debian, and Fedora.
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Segundo a Proton, o observatório detectou 794 incidentes em 2025, que expuseram mais de 300 milhões de registos individuais ligados a empresas identificáveis. Ao incluir bases de dados agregadas, o número sobe para 1.571 fugas, envolvendo centenas de milhares de milhões de registos. Os endereços de email surgem em 100% dos casos, seguidos por nomes (90%), informações de contacto (72%) e passwords (49%).
Para além de servir o público em geral, a ferramenta também ajuda as empresas a detectarem fugas mais cedo, muitas vezes antes destas serem oficialmente comunicadas. A Proton garante que as organizações afectadas serão alertadas antes da divulgação pública, permitindo-lhes reforçar a segurança e notificar os utilizadores.
Podem espreitar o Data Breach Observatory aqui:Data Breach Observatory


















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