Embora a Nvidia vá lançando regularmente novas - e mais potentes - placas gráficas que se tornam em objectos de desejo por parte de jogadores que queiram jogar os mais recentes jogos com a máxima qualidade e resolução; a empresa não está alheia aos outros sistemas que visam colocar toda essa potência gráfica na "cloud". Por isso mesmo, a Nvidia anunciou a sua GeForce Grid.
Uma infraestrutura que a Nvidia diz ser competitiva com o que se pode obter com uma placa gráfica dedicada instalada num PC local.
Na prática, trata-se de algo semelhante ao que os nossos conhecidos OnLive e Meo Games já fazem. Cada comando do jogo é transmitido para um serviço remoto, onde centenas ou milhares de CPUs e GPUs se encarregam de fazer o processamento, sendo depois o resultado transmitido como se fosse um canal de TV vídeo personalizado para cada jogador.
Uma ideia que poderia ser loucura, não fosse já ter sido comprovada pelo OnLive e demais serviços.
Aliás, o próprio John Carmack recentemente se interrogou quanto ao facto de actualmente ser possível enviar um pacote de dados mais rapidamente entre continentes do que um pixel para o ecrã.
Com as velocidades de acesso à internet a subirem e a latência (atrasos) a descerem, este tipo de serviços torna-se cada vez mais atractivo - desde que acompanhado por tráfego de dados ilimitado, obviamente.
Outra vantagem adicional é que isto permite também que se joguem todo o tipo de jogos, por muito exigentes em recursos que sejam, em qualquer equipamento: quer seja uma Smart TV, ou num smartphone, ou tablet.
E claro, ninguém obriga que o mesmo seja apenas utilizado para jogos...
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