Já sabemos que hoje em dia nenhuma empresa tecnológica se pode dar ao luxo de ficar "parada", pensando que o produto que lhes permitiu chegar a uma posição de referência assim se poderá manter durante muito mais tempo se não for alvo de constantes melhorias. No caso do Google, o rosto dos resultados de uma pesquisa está a mudar... e irá mudar cada vez mais no futuro.
Em vez da página com resultados, o Google quer que os seus resultados se aproximem cada vez mais dos que seriam dados por um assistente pessoal, que sabe aquilo que vocês procuram e é capaz de dar resumidamente a resposta sem nos fazer passear manualmente por diversos sites. É algo que já podemos antever de certa forma no Google Now, que nos apresenta a informação que (supostamente) precisamos, quando dela precisamos - e a verdade é que na grande maioria dos casos funciona surpreendentemente bem: quer seja a lembrar-nos que está na hora de sairmos se quisermos chegar a tempo ao evento que marcamos no nosso calendário; ou a dar-nos o estado do tempo e das últimas notícias sobre temas que achamos interessantes; ou ainda a avisar-nos de que o voo que íamos apanhar está atrasado.
Para muitas coisas (quando falamos com ele em inglês) o Google Now responde-nos também imediatamente com aquilo que queremos saber, permitindo fazer operações sem sequer olhar para o ecrã (algo que se tornará cada vez mais útil em todas as circunstâncias em que não for conveniente pegar/olhar para o smartphone - como quando se está a conduzir, ou a fazer exercício físico, etc.)
... Por acaso, ainda no outro dia estava a imaginar que para muitas situações, o Google Now poderia muito bem funcionar já sem qualquer interface visual; o que seria útil para aquelas situações em que estamos a correr uma app e não queremos sair dela, mas apenas fazer uma pesquisa rápida ou dar um comando de voz... (Mas antes disso, convém que aprenda a funcionar convenientemente em Português. ;)
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